Para Autoesporte, 2024 é realmente um ano histórico. Além de completar 60 anos, feito raríssimo e impressionante para uma revista especializada no Brasil, a publicação chegou ao seu número 700 em abril, outra marca digna de cair o queixo. E como será que Autoesporte comemorou quando alcançou outras edições centenares, ou seja, aquelas com números redondos de três dígitos — 100, 200, 300, 400, 500 e 600 —, nos anos anteriores?
Bem, vamos lá. A edição número 100 foi publicada em fevereiro de 1973 e mereceu uma longa matéria, de sete páginas, contando tudo o que de mais importante havia passado pela revista desde a número 1. Destaque para a sua nova fase, iniciada em fevereiro de 1969, quando deixou de abordar apenas o automobilismo de competição e começou a tratar também de automóveis de produção. Para marcar a mudança, foi publicado um teste completo de sete carros nacionais. A capa da edição que comemorou a primeira centena foi inteirinha de Wilson Fittipaldi Jr., o Wilsinho, que faleceu recentemente, no fim de fevereiro deste ano.
Já a número 200 saiu em julho de 1981. A edição — pobrezinha — não trouxe nenhum destaque especial pela marca, à exceção de uma menção no editorial celebrando o número e um reconhecimento no Prêmio Chico Landi para Jornalistas de Automobilismo, recebido por Autoesporte.
A “falha”, por assim dizer, foi corrigida com juros e correção na edição 300, de maio de 1990. O acontecimento mereceu grande chamada de capa (e olha que competiu com um comparativo entre VW Santana EX e Chevrolet Monza EF-500). Duas matérias especiais, uma sobre a indústria nacional e a outra a respeito de automobilismo, com 12 páginas ao todo, trouxeram retrospectivas dos principais temas publicados desde a revista número 1.
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Autoesporte 400, publicada em setembro de 1998, também contou com 12 páginas ligadas ao tema, mostrando alguns dos destaques da revista ao longo de sua história até então: grandes capas, testes e comparativos, modelos eleitos no prêmio Carro do Ano, furos de reportagem e até alguns dos melhores anúncios. O editorial foi inteiramente dedicado ao marco, que ganhou até um selo comemorativo.
Na edição 500 de Autoesporte, de janeiro de 2007, a celebração foi um pouco diferente: uma leitora foi sorteada e ganhou R$ 500 para gastar como quisesse em seu carro (ela optou por rodas de liga leve). Outra reportagem mostrou a coleção do leitor Ronaldo Berg, que havia comprado todas as edições da revista, desde a número 1, em bancas. Essa coleção, anos mais tarde, foi doada ao Museu da Imprensa Automotiva (Miau).
A revista de número 600 saiu em maio de 2015 e ganhou um presentão: estreou uma grande reforma gráfica e visual, ficando bem mais bonita e agradável de ler. Destaque também para matérias que associaram o número de edições ao universo automotivo: apresentação do Fiat 600, dos anos 1960, e dados da F-1 relacionados a seis centenas — quando foi o GP 600 (Argentina 1997), as equipes que haviam ultrapassado 600 GPs (até então, apenas Ferrari, McLaren e Williams) etc.
A edição histórica seguinte, a 700, com especial de picapes, é a de abril de 2024. E aí, pronto para a Autoesporte 800?
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Fonte: direitonews