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A Operação Carbono Oculto, realizada na quinta-feira (28), investiga a suposta infiltração do PCC no setor de combustíveis e revelou que a organização criminosa pode ter utilizado uma rede de padarias e empresas associadas em São Paulo para movimentar recursos e ocultar patrimônio.
De acordo com a investigação, o esquema envolveria lojas de conveniência, uso de “laranjas” e a criação de empresas de fachada para dificultar a identificação dos reais donos. Entre os negócios citados estão usinas sucroalcooleiras, postos de combustíveis e padarias, que teriam servido como veículos para movimentações financeiras.
Segundo o Ministério Público, a Dubai Administração de Bens Ltda. foi identificada como administradora da rede de padarias do grupo. Inicialmente, os sócios eram Hussein Ali Mourad e Tarik Ahmad Mourad, mas atualmente a empresa está registrada em nome de Maria Edenize Gomes, apontada como “laranja”. Outra pessoa citada no esquema é Ellen Bianca de Franca Santana Resende, também considerada testa de ferro em diversas padarias e postos de combustíveis.
A investigação detalha o uso de padrões de nomes similares e múltiplos CNPJs no mesmo endereço, como forma de camuflar a sucessão de proprietários. Algumas das padarias ligadas a Tharek Majide Bannout, parente de um dos líderes do esquema de postos, incluem:
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Nova Salamanca Paes e Doces Ltda
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Nova Iracema Paes e Doces Ltda
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Bela Suil Padaria e Confeitaria Ltda
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Nova Copacabana Padaria e Confeitaria Ltda
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Bella Portugal Padaria e Confeitaria Ltda
As padarias ligadas aos “laranjas” são:
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Salamanca Paes e Doces Ltda
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Iracema da Angelica Paes e Doces Ltda
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Confeitaria e Rotisseria Iracema Ltda
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Iracema Serviços Administrativos Ltda
Além das padarias, o relatório aponta que lojas de conveniência também faziam parte do esquema, utilizando empresas de curta duração e “laranjas” sem capacidade econômica comprovada. Um dos exemplos citados é a Strawberry Lojas de Conveniências Ltda, vinculada a Ricardo Romano, assumindo espaços de estabelecimentos anteriormente ligados à família Mourad.
O Ministério Público ressalta que a investigação ainda está em andamento, e a participação ou culpa de qualquer pessoa ou empresa citada ainda será analisada judicialmente.
O espaço está aberto para manifestação de todas as empresas citadas no e-mail: redacao@gazetabrasil.com.br.
Fonte: gazetabrasil