Faz seis anos que o Brasil não tem um representante no grid da Fórmula 1. Mesmo assim, ainda estamos em terceiro lugar no ranking de países com o maior número de títulos mundiais de pilotos na categoria com oito campeonatos. São dois títulos de Emerson Fittipaldi (1972 e 1974), três de Nelson Piquet (1981, 1983 e 1987) e mais três de Ayrton Senna (1988, 1990 e 1991).
Se um nono título beira o impossível no cenário atual, existem chances de um brasileiro voltar a disputar a principal categoria do automobilismo mundial. Por isso, listamos a seguir cinco nomes que podem pintar no grid da Fórmula 1 nos próximos anos. Confira:
De todos os postulantes a uma vaga de titular na Fórmula 1, Gabriel é o que surge com mais força. Atual líder do campeonato da Fórmula 2 a duas provas do fim da temporada, o brasileiro faz parte do programa de jovens pilotos da McLaren, o que já o deixa mais próximo da realização de seu grande sonho.
Além disso, Bortoleto tem como empresário ninguém menos do que Fernando Alonso. O bicampeão de Fórmula 1 ainda compete na categoria pela Aston Martin, mas está preparando a nova fase de sua carreira quando pendurar o macacão.
Como o espanhol tem bons contatos na categoria, não seria surpresa ver Gabriel em uma equipe de Fórmula 1. Isso, inclusive, pode ocorrer já a partir de 2025, caso a Sauber decida contratar o brasileiro como companheiro de time de Nico Hülkenberg. Havia a expectativa de que o anúncio ocorresse neste final de semana, durante o GP de São Paulo, algo que ainda não aconteceu.
Drugovich foi (e ainda é) a principal esperança de o Brasil voltar a ter um piloto na Fórmula 1 antes da ascensão de Bortoleto. Desde o fim de 2022, o campeão da temporada 2023 de Fórmula 2 é piloto de testes da Aston Martin, mas quase não teve chances de assumir o volante de um carro de F1. Felipe substituiu os titulares Lance Stroll e Fernando Alonso apenas em sessões de treinos livres, quando um deles estava impossibilitado de competir.
Sem perspectiva de defender uma equipe na principal categoria do automobilismo, Drugovich pode procurar oportunidades em outras categorias, caso não queira permanecer mais um ano como reserva da Aston Martin.
Campeão da FRECA com antecipação, Rafael é membro da academia de pilotos da Ferrari, na qual é recordista de vitórias do programa da escuderia.
A partir de 2025, Rafael disputará o campeonato da Fórmula 3 pela Trident, mesma equipe com a qual Bortoleto foi campeão da categoria em 2023. É considerado um dos maiores talentos de sua geração.
O irmão caçula de Pietro Fittipaldi (atualmente piloto de testes da Haas) é mais um membro da dinastia Fittipaldi.
Enzo está em sua terceira temporada na Fórmula 2, na qual defende a Carlin, e é membro da academia de pilotos da Red Bull, que já lançou nomes como Daniel Ricciardo, Carlos Sainz Jr. e o atual tricampeão mundial de Fórmula 1, Max Verstappen.
Apesar da pouca idade (22 anos), Caio tem um currículo vasto no automobilismo. Esteve na Fórmula 3 de 2021 a 2023 e participou da academia de jovens pilotos da Renault entre 2019 e 2023, quando deixou o programa. Desde 2024, Collet é piloto reserva e de simulador da equipe Nissan na Fórmula E, além de competir na Indy NXT.
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Fonte: direitonews