Na quinta-feira (04), órgãos ambientais do Rio de Janeiro identificaram o ponto exato do vazamento de tolueno no Rio Guapiaçu, em Guapimirim. O tolueno é um produto químico altamente danoso à saúde se ingerido ou inalado e é usado em diversos segmentos da indústria, exigindo cuidado em seu manejo.
O vazamento causou a paralisação da produção de água captada do Sistema Imunana-Laranjal pela Cedae, afetando o abastecimento de mais de 2 milhões de pessoas em Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e Ilha de Paquetá. Moradores de diversos bairros de Niterói já estão reclamando de falta d’água.
Ações Tomadas:
- Força-tarefa: Uma força-tarefa foi criada com técnicos da Cedae, Inea e da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) para rastrear a origem do vazamento.
- Barreira de contenção: Uma barreira foi montada no Rio Guapiaçu para impedir que a água contaminada chegue ao ponto de coleta da Cedae.
- Investigação: A DPMA instaurou um inquérito para identificar os responsáveis pelo vazamento.
- Multa: A multa para os responsáveis pode chegar a R$ 50 milhões.
Ainda não há previsão de retorno do abastecimento de água. A Cedae está trabalhando para normalizar a situação o mais rápido possível.
Recomendações:
- Economia de água: É importante que os moradores das cidades afetadas economizem água até que o abastecimento seja normalizado.
- Carros-pipa: A Cedae está disponibilizando carros-pipa para abastecer locais que prestam serviços essenciais, como hospitais e escolas.
Informações Adicionais:
- Monitoramento: Técnicos do Inea, Cedae e Polícia Civil continuam mapeando e percorrendo as margens dos rios com apoio de helicóptero, drones e embarcação.
- Análises de água: As amostras de água dos rios continuam sendo analisadas pelo laboratório Libra da Cedae.
- Ação do Ministério Público: O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) cobrou informações da Cedae e do Inea sobre as medidas tomadas e os impactos do vazamento.
Fonte: gazetabrasil