Segundo Valdemar, o ex-presidente pode surpreender na escolha, mas não acredita que o filho — atualmente deputado federal — faria oposição e tentaria uma candidatura independente por outro partido.
“Não acredito que ele brigue com o pai. Vai ajudar a matar o pai de vez? Porque o que o Bolsonaro está passando… Nossa Senhora.”
Em entrevista publicada pela Folha de S.Paulo, o presidente do PL destacou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), não é necessariamente o candidato de Bolsonaro. Valdemar também ressaltou ter conversado sobre alguns nomes com o ex-mandatário, incluindo o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD).
Sobre a anistia ampla, geral e irrestrita, Valdemar foi categórico ao afirmar que o partido deseja Bolsonaro livre e com aval para se candidatar no pleito do próximo ano. O presidente do PL destacou que, se o chefe do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), não colocar o projeto em votação na Casa, a mesa será obstruída.
“Temos uma arma. A única coisa que podemos fazer, dentro da lei, é a obstrução. E temos número para parar o Senado. Não queremos, porque prejudica o país, mas temos 45 senadores para isso.”
Para Valdemar, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está esperando a aprovação da anistia no Brasil, mas o governo federal precisa ir até Washington negociar melhores condições diante do tarifaço imposto pelos EUA a produtos brasileiros tendo como um dos motivos o processo contra Bolsonaro, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes.
“Se eu sou o Lula, eu ia lá falar com o Trump: ‘Trump, me ajuda a acabar com a miséria do meu país? Você quer o quê?’.”
Fonte: sputniknewsbrasil