Quais são os 4 tipos de inteligência artificial?
Com avanços notáveis na fronteira da tecnologia, a IA já emerge como protagonista nas narrativas contemporâneas. Desvendando novas possibilidades e desafios, essa revolução digital redefine os limites do possível, moldando o futuro com algoritmos e inovações que permeiam todos os aspectos da vida moderna.
“Por exemplo, no âmbito do direito pode ter uma decisão judicial feita com base em inteligência artificial e sem os réus saberem que veio dessa tecnologia. Existe um debate sobre até que ponto ela pode ser utilizada, ou, no mínimo, [pode ser] informado […] o seu uso”, justifica.
Como a inteligência artificial afeta a sociedade?
Como a inteligência artificial contribui em conflitos militares?
“Está sendo empregada de uma maneira extremamente eficiente pela Federação da Rússia. O drone Lancet, que é muito famoso, tem um alto grau de precisão. E elaborou agora uma nova versão, que se chama Izdelie 53. Esses equipamentos conseguem se comunicar entre si e atingir um alvo sem a atuação humana. Ou seja, é a inteligência artificial empregada no combate.”
“Inclusive uma das razões para os Estados Unidos tentarem tirar da China seu acesso aos chips e semicondutores, que hoje em dia se debate tanto, é justamente para evitar que a China tenha progresso no ramo”, diz.
China: uma das líderes do desenvolvimento global da inteligência artificial
“A China tem avançado no desenvolvimento de modelos de inteligência artificial (IA) em grande escala. De acordo com o Instituto de Informação Científica e Técnica da China, pelo menos 79 modelos de IA em grande escala foram desenvolvidos no país, cada um com mais de 1 bilhão de parâmetros. Especialistas da indústria afirmam que os Estados Unidos e a China têm liderado o desenvolvimento global desses modelos, mas a China ainda precisa diminuir a lacuna com os Estados Unidos nessa área”, afirmou.
Como será o futuro do trabalho na era da inteligência artificial?
“Esse discussão sempre ocorreu nas grandes transformações tecnológicas. Quando surge a eletricidade, por exemplo, deixaram de ser necessários os acendedores de lampiões ou até mesmo postes de querosene para gerar iluminação noturna. Com a disseminação da energia elétrica, cria-se, no final das contas, um contexto em que a pessoa não é mais necessária. E nesse sentido, como ela vai ser realocada? Vai existir uma nova posição para ela poder trabalhar?”, questiona.
“Cada vez mais vislumbro, pela velocidade da transformação tecnológica e pelo tipo de transformação tecnológica que a gente está vivenciando, que o saldo será negativo. Nisso entram os governos, com políticas [de readequação profissional destes] […] exércitos de pessoas […] [nas quais] a gente já investiu para que tivessem uma formação, e que essa formação se perdeu ao longo do tempo por causa das transformações tecnológicas”, finaliza.
Fonte: sputniknewsbrasil