Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
O diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa, foi intimado a prestar depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira (17), em Brasília, no âmbito do inquérito que investiga a chamada “Abin Paralela”. Também foi convocado o ex-diretor-adjunto da agência, Alessandro Moretti, exonerado em janeiro deste ano.
A investigação ganhou força após dois agentes da própria Abin relatarem à PF que o Brasil teria conduzido um ataque hacker contra o governo do Paraguai. O objetivo seria obter informações privilegiadas sobre as negociações bilaterais envolvendo a Usina Hidrelétrica de Itaipu. Segundo relatos, a ação teria ocorrido ainda no governo Jair Bolsonaro (PL), mas continuado já sob a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com o aval de membros da atual cúpula da agência.
Um dos depoimentos mais contundentes, revelado pelo portal UOL, aponta que as operações de invasão a sistemas paraguaios teriam tido continuidade em 2023, com autorização expressa de Corrêa e do então diretor interino da Abin, Saulo de Cunha Moura.
A suspeita de que a gestão atual teria mantido ou acobertado essas práticas ilegais levou a PF a aprofundar as apurações. Um relatório preliminar já foi elaborado, mas a conclusão do documento final está prevista para ser apresentada até o fim deste mês.
A permanência de Corrêa no comando da Abin chegou a ser questionada por integrantes do governo e da base petista no Congresso, que defendem uma reformulação no órgão. Desde o início do governo Lula, a Abin está subordinada à Casa Civil, comandada pelo ministro Rui Costa (PT).
Fonte: gazetabrasil