“Em apenas 11 dias, centenas de crianças perderam tragicamente as suas vidas – sem incluir as mortes de hoje – e milhares de outras ficaram feridas, e mais de 300 mil crianças foram deslocadas das suas casas”, declarou ela em comunicado publicado no site da organização.
Russell condenou veementemente o ataque ao hospital Al-Ahli na Faixa de Gaza, nesta noite, que matou pelo menos 500 pessoas e feriu 900:
“Estou horrorizada com a notícia das crianças mortas e feridas no ataque ao hospital Al-Ahli na noite de hoje. Enquanto ainda apuram os detalhes e contam os corpos, as cenas do local são devastadoras”, declarou a representante da Unicef.
No domingo (15), a entidade divulgou que mais de 700 crianças palestinas haviam morrido desde o início do conflito entre Israel e o grupo radical Hama.
Na rede social X (Antigo Twitter), a entidade informou ontem (16) que as crianças e as famílias de Gaza estavam praticamente sem água: “Agora estão sendo obrigadas a usar a água suja dos poços, aumentando o risco de doenças”
Children and families in Gaza have practically run out of water.
They are now forced to use dirty water from wells, increasing risks of waterborne diseases.
We need an immediate humanitarian pause to ensure unhindered and safe access to children and families in Gaza. pic.twitter.com/GtVbCPdJQP
— UNICEF (@UNICEF) October 16, 2023
O conflito começou na manhã do dia 7 de outubro, o Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel a partir da Faixa de Gaza. O Exército israelense relatou mais de 3 mil foguetes disparados do enclave e a incursão de dezenas de palestinos armados nas áreas da fronteira sul de Israel. Civis e militares israelenses foram tomados como reféns pelo Hamas e levados para Gaza.
Israel entrou em estado de guerra e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, convocou recorde de 300 mil reservistas.
Fonte: sputniknewsbrasil