União Europeia pretende treinar até 15.000 soldados ucranianos em apoio militar, diz mídia alemã


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Os Estados-membros da UE concordaram que até 15.000 soldados ucranianos devem ser treinados fora do país o mais rápido possível, com 3.000 soldados ucranianos passando por treinamento especial de combate para comandantes e cursos para engenheiros, afirmaram fontes à revista alemã.
Os planos da missão devem ser feitos já em meados de outubro, acrescentou a mídia.
No dia 30 de agosto, o chefe de política externa da UE, Josep Borrell, expressou a esperança de que os ministros da Defesa do bloco europeu conseguissem um acordo político sobre o treinamento das forças ucranianas. Em meados de setembro, os ministros das Relações Exteriores da França, Alemanha e Polônia disseram que a UE precisa estabelecer uma missão de treinamento para as forças ucranianas e ajudar na manutenção do equipamento militar.
Por sua vez, os Estados Unidos devem anunciar em breve o fornecimento de mais quatro sistemas de lançamento múltiplo de foguetes Himars em um novo pacote de armas no valor de US$ 625 milhões (cerca de R$ 3,2 bilhões) para a Ucrânia, informou a Bloomberg nesta segunda-feira, citando funcionários do governo Biden.
Na semana passada, os Estados Unidos prometeram mais US$ 1,1 bilhão (cerca de R$ 5,7 bilhões) em assistência de segurança à Ucrânia, incluindo o fornecimento de 18 novos sistemas Himars, centenas de veículos blindados e táticos, sistemas de radar, sistemas de combate a drones, sistemas de vigilância e comunicação.
Paletes de munição, armas e outros equipamentos com destino à Ucrânia são carregados em avião por membros do 436º Esquadrão Aéreo do Porto durante uma missão de vendas militares estrangeiras na Base Aérea de Dover, no estado norte-americano de Delaware, em 30 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 06.09.2022

Em 24 de fevereiro, a Rússia iniciou sua operação militar especial na Ucrânia respondendo aos pedidos de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL). Os países ocidentais responderam impondo sanções abrangentes contra Moscou, ao mesmo tempo em que aumentaram seu apoio militar a Kiev e forneceram treinamento bilateral aos militares ucranianos.
Moscou alertou o Ocidente contra um maior envolvimento no conflito, enquanto a UE, os EUA e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sustentam não fazer parte das hostilidades, apesar de treinar soldados ucranianos, enviar seus instrutores e equipamentos para a Ucrânia e fornecer inteligência para o regime de Kiev.
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