Uma normativa interna publicada hoje (18) prevê sanções disciplinares para quem não pedir exoneração dentro do prazo, incluindo a abertura de processos contra os filiados que descumprirem a ordem.
O movimento ocorre logo após a federação da legenda com o PP, reforçando a força do bloco no Congresso — o União Progressista soma 59 deputados e 7 senadores, compondo a terceira maior bancada da Câmara.
A decisão também acontece em meio a desgastes políticos. Rueda foi citado em reportagens do UOL e do ICL que apontam um suposto uso de suas aeronaves pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Na ocasião, o piloto que transportava regularmente dois nomes importantes do esquema desmantelado pela operação Carbono Oculto, da Polícia Federal (PF), afirmou que Rueda é um dos donos dos jatos executivos de uma empresa de táxi aéreo.
Em entrevista, a fonte afirmou que o presidente do União Brasil era citado como “um homem de muito dinheiro que precisava gastar”. As aeronaves são avaliadas em milhões de dólares.
Nos bastidores, o União Brasil acusa o governo federal de influência em vazamentos da Polícia Federal que o ligam ao PCC.
Sobre os boatos, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, rebateu às insinuações de Rueda.
“Repudio as acusações infundadas e levianas feitas em nota divulgada hoje pela direção do partido União Brasil. A direção do partido tem todo direito de decidir a saída de seus membros que exercem posições no governo federal. Aliás, não é a primeira vez que fazem isso. O que não pode é atribuir falsamente ao governo a responsabilidade por publicações que associam dirigente do partido a investigações sobre crimes. Isso não é verdade”, escreveu em seu perfil no X.
Fonte: sputniknewsbrasil
