Chumbinho, como é mais conhecido, havia sido contratado no dia 13 de julho para ocupar o lugar deixado por Edu Dracena. Mas não conseguiu atender às demandas do presidente santista, que acabou negociando ele mesmo a chegada dos últimos reforços. Pessoalmente, Rueda acertou as contratações de Luan, Nathan, Soteldo e Gabriel Carabajal.
O executivo de futebol não participou destas negociações e ainda discordou das escolhas do presidente. Chumbinho havia sugerido outros nomes, não acatados por Rueda. O mandatário chegou a afirmar publicamente nos últimos dias que era ele mesmo quem vinha acertando as contratações, com pouca ou nenhuma participação de Drummond.
Em pouco mais de um mês de trabalho no Santos, Chumbinho atuou de forma decisiva somente na contratação do técnico Lisca. O executivo de futebol havia trabalhado com o treinador no Internacional e acabou se tornando o intermediário entre o técnico e o clube da Vila Belmiro, na tumultuada saída de Lisca do Sport.
Antes de aportar no Santos, Chumbinho estava sem clube desde que deixou a função de head esportivo do Coritiba, no final da temporada passada. Ele construiu boa parte de sua carreira no futebol da região Sul do país. Além do time paranaense, trabalhou na Chapecoense e no Internacional, clube no qual integrou a diretoria durante as conquistas da Copa Libertadores, em 2006 e 2010, e do Mundial de Clubes da Fifa, em 2006.
A passagem pelo time gaúcho foi longa. Chumbinho permaneceu lá de 2002 a 2011, antes de iniciar uma nova experiência no Vitória, encerrada em 2012. Voltou ao Inter no ano seguinte, se despediu outra vez em 2014 e voltou em 2016, na reta final do Brasileirão que terminou em rebaixamento para o Inter. Então, passou por Vasco (2018), Chapecoense (2018-2019) e Coritiba (2021).
A diretoria do Santos não indicou um possível substituto para Chumbinho. Mas a decisão não deve ser rápida porque o clube não tem outras contratações em vista no momento porque a janela de transferências do futebol brasileiro foi encerrada no início desta semana.