A cesta básica em Cuiabá fechou o mês de setembro apresentando recuo de 0,41%, custando R$ 741,87 na média. Os dados do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) mostram, ainda, que o valor está 0,65% maior se comparado ao mesmo período do ano passado. Já a média mensal ficou em RS 740,99, índice 0,35% maior que a média do mês de agosto.
O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, reforçou a importância de a cesta básica fechar o mês em queda na capital. “A retração no preço do mantimento é positiva para os consumos da família, puxada pelo recuo em cinco dos 13 itens da cesta, onde, mais uma vez, os produtos hortifruti foram destaque pela maior variação negativa, principalmente o tomate e a batata”.
É o que mostra o levantamento do instituto da Fecomércio, em que o tomate registra a maior queda de preço, com uma redução de 10,07% em relação à semana anterior. Com custo de R$ 4,59/kg, após dois recuos consecutivos, a retração pode estar relacionada à onda de calor em regiões produtoras, o que ajuda a acelerar a maturação do fruto. Além disso, o valor médio atual está 45,15% inferior no comparativo com o mesmo período do ano passado.
Apresentando a terceira queda consecutiva, a batata chegou a R$ 7,09/kg, sendo esse um dos menores valores do ano. O recuo semanal de 5,19% tem relação com o aumento da oferta do produto no mercado local. Ainda assim, o preço atual segue maior no comparativo anual, em 62,73%.
Já em aumento pela quarta semana consecutiva, o custo da carne chegou ao seu maior valor no ano, conforme levantamento do instituto da Fecomércio-MT. O crescimento de 1,29% na última semana sobre a anterior colocou o preço do produto a R$ 35,38/kg, o que pode ter relação com as queimadas, reduzindo o espaço de criação bovina e, consequentemente, reduzindo a alimentação dos animais.
Outro alimento que segue apresentando crescimento no ano é o café em pó, que, de janeiro a setembro desse ano, já encareceu 31,5% e fechou o mês custando R$ 24,17 em média. A análise do IPF para o aumento de preço pode ter relação com a estiagem severa que afeta as principais regiões produtoras.
Fonte: odocumento