UFMT recebe oficina da Iniciativa Amazônia+10


Nesta terça e quarta-feira, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) recebe as oficinas iniciativa Amazônia+10, com o objetivo de definir os temas estratégicos de Pesquisa e Desenvolvimento no estado, visando o edital de fomento que será lançado por uma parceria entre as nove Fundações de Amparo à Pesquisa do estados da Amazônia legal e de São Paulo.

Representantes da sociedade civil, dos setores público e privado e de centros de pesquisa se reúnem nesta terça e quarta-feira (29 e 30), na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), para as oficinas iniciativa Amazônia+10, com o objetivo de definir os temas estratégicos de Pesquisa e Desenvolvimento no estado, com vistas à um futuro edital de fomento para essas áreas.

A Iniciativa Amazônia +10 é um projeto do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e tem como objetivo apoiar a pesquisa e a inovação tecnológica na Amazônia Legal, promovendo a interação natureza-sociedade e o desenvolvimento sustentável e inclusivo da região. Ela conta com o apoio das Fundações de Amparo à Pesquisa dos nove estados da Amazônia Legal, incluindo Mato Grosso (Fapemat), mais a Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp).

Presente na abertura das oficinas, o reitor da UFMT, professor Evandro Soares da Silva, salientou a importância de trazer a sociedade para dentro da acadêmia para discutir o que deve ser prioritário para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do estado.

“Transformamos essas demandas da sociedade em pesquisa, em ensino e devolvemos para a ela através da extensão na forma de conhecimento, de soluções, de transferência de tecnologia”, afirmou o reitor.

Ele também destacou a importância da iniciativa para o que chamou de projeto de país estratégico. “Um país precisa de bem-estar social, mas isso é sustentado por um crescimento econômico, que gera emprego, e esse desenvolvimento só é possível a partir da pesquisa, da produção de conhecimento”, completou.

As oficinas funcionam por processos participativos, criando uma relação entre os pequenos grupos formados no início e a plenária, de forma a estimular o consenso. O objetivo, de acordo com o professor Antônio Galvão, consultor do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), é eleger cadeias prioritárias que incluam três aspectos fundamentais: gerem impacto para a economia, gerem algum resultado social relevante e que de alguma maneira, respeitem o meio-ambiente.

“Mato Grosso esta recebendo a primeira oficina, mas vamos fazer em todos os estados. Já fizemos levantamentos preliminares antes e, depois, com as cadeias definidas, vamos detalhar elas com o apoio de especialistas, criando um pacote integral do que exatamente queremos fomentar com o edital, de forma a impactar o econômico e o social, sem perder de vista a sustentabilidade”, afirmou.

Allan Kardec, Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci) e diretor da Confap Centro-Oeste, disse que as discussões dessas oficinas também podem preparar o ecossistema de Pesquisa e Desenvolvimento em MT para o futuro. “Estamos muito ansiosos para o resultado dessa etapa, que permitirá apoiar com dados as tomadas de decisões sobre nossos investimentos no futuro”, concluiu.

Participam das oficinas pesquisadores da UFMT, Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), além de representantes do setor privado e do setor público. 

Fonte: ufmt

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