UFMT participa de reunião anual sobre setor Sucroenergético


Representantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) participaram da última reunião anual da Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (Ridesa). Da instituição o docente Ismael de Barros Rocha,  e o coordenador do Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-açúcar (PMGCA), Antônio Marcos Iaia, estiveram no encontro com gestores das unidades parceiras e coordenadores dos programas debatendo a importância de se incluir novos pesquisadores para a renovação da rede.

A reunião aconteceu na Universidade Federal do Alagoas (UFAL), e contou com a participação da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Universidade Federal do Sergipe (UFS), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRFJ), Universidade Federal do Paraná (UFPR), 

Representante das Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade Federal do Piauí (UFPI) também estiveram presentes, e dentre as questões discutiram ainda sobre a manutenção das pesquisas, bem como a possibilidade de ampliar o tempo de proteção dos cultivares desenvolvidos pela Rede de 15 para 25 anos também foram discutidos. 

Os participantes visitaram ainda os bancos de germoplasma de cana-de-açúcar do PMGCA da Ridesa, que está sediado na Serra do Ouro, município de Murici (AL).

Antônio Marcos Iaia e Ismael de Barros Rocha

A Ridesa

O Brasil conta com a maior área plantada com cana do mundo e é grande produtor de açúcar e etanol. Este produto participa de, pelo menos, 18% da matriz energética do país.

Em mais de 30 anos de pesquisas, as universidades que compõem a Ridesa já entregaram ao setor produtivo brasileiro 95 variedades de cana-de-açúcar conhecidas como RB. Essas variedades representam mais de 60% da área plantada com cana no país, contribuindo para a elevação da produtividade e da qualidade das empresas produtoras de açúcar, etanol e bioeletricidade.

UFMT

A UFMT, passou a participar da RIDESA, a partir de 2010, sendo a universidade mais nova a entrar na Rede. O projeto é conduzido na Faculdade de Agronomia e Zootecnia (Faaz), é semelhante às outras universidades, mantém parcerias com as unidades produtoras do estado, que são provedoras do projeto, sendo uma parceria público privada de grande sucesso.

O desenvolvimento inicial dos trabalhos de pesquisa e do programa de melhoramento, é desenvolvido em uma Estação Experimental e posteriormente a continuidade é feita junto aos produtores.

Uma variedade de cana demora em torno de 15 anos para ser desenvolvida, e em breve a UFMT, deve disponibilizar aos produtores, variedades desenvolvidas aqui no estado.

Há também, um intercâmbio entre as universidades, de material genético produzido, o qual permite o uso por todas as participantes da Rede, tornando o programa de maior abrangência do Brasil.

Assista o vídeo institucional do Ridesa

Fonte: ufmt

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