UFMT participa de articulação para Política de Fertilizantes


Com o objetivo de articular uma política estadual que fortaleça a posição de Mato Grosso no mercado de fertilizantes, apoiando o desenvolvimento da agroindústria e da agricultura sustentáveis, representantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e do governo do estado de Mato Grosso se reuniram com representantes do Conselho Nacional de Fertilizantes na manhã desta terça-feira (14).

Durante o encontro, foi apresentada a importância de uma política Estadual que reflita a Política Nacional sobre o tema e a possibilidade de criação de um Centro Internacional de Excelência em Fertilizantes e Nutrição de Plantas, com um Hub em Mato Grosso.

Para o reitor da UFMT, professor Evandro Soares da Silva, a participação da Instituição desde o início das tratativas demonstra sua importância para o desenvolvimento da região. “A academia tem dois escopos importantes de atuação, um de formação e outro de geração de conhecimento para a inovação e o desenvolvimento, por isso é indispensável que a UFMT participe ativamente destes processos”, disse.

“A Universidade é de onde saem os estudos, a inovação, e também por onde é disseminada a aplicação do conhecimento”, pontuou o Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Cesar Alberto Miranda Lima dos Santos Costa, e completou. “Então, para  a criação de políticas públicas duradouras, precisamos da participação de todos, da academia, do setor privado, que é o consumidor final, e do governo. E sabemos que a questão dos fertilizantes é de fundamental importância para nosso estado, que hoje importa 100% destes produtos”.

Representando o governo federal, José Carlos Polidoro, do Conselho Nacional de Fertilizantes, foi o responsável por trazer o assunto da política estadual de fertilizantes, da criação de um hub de pesquisa em fertilizantes e agricultura sustentável em Mato Grosso e dos estímulos para a criação de uma agroindústria com tecnologia brasileira de fertilizantes.

“Nosso primeiro objetivo é a construção de uma política estadual que reflita a política federal de fertilizantes, com ações que vão colocar o Estado no circuito de negócios e que estimule a produção de conhecimento na área”, completou.

Tanto um setor industrial de fertilizantes, quanto um hub de pesquisas na área, exigem do Estado a capacidade de oferecer a formação de pessoal qualificado para atuar neste mercado e na produção de conhecimento, papel que recai sobre a UFMT.

“A UFMT já tem uma formação de base sólida na área de fertilizantes, tanto nos cursos de agronomia quanto de engenharia de minas, e também de forma mais aprofundada em Programas de Pós-Graduação como da Agricultura Tropical. Além disso, temos a possibilidade de atuar com a oferta de cursos de especialização ou de capacitação na área, visando suprir essa necessidade”, explicou o Pró-reitor de Ensino de Pós-Graduação Jackson Rezende.

“No campo da pesquisa, já temos muitos grupos de pesquisa que atuam com questões de solo, de prospecção de minerais para a agricultura, melhoria da produção, entre outros, além de frentes relacionadas, como o passivo ambiental da agroindústria, reaproveitamento desse material e mais. Um centro de pesquisa na área pode aglutinar essas pesquisas, melhorando seus resultados e aproximando os pesquisadores de novas soluções”, concluiu o pró-reitor de  Pesquisa, professor Leandro Battirola .

O encontro contou também com a participação do Secretário de Relações Internacionais da UFMT, professor Lucas Oliveira de Sousa, e de representantes da Casa Civil de Mato Grosso.

Fonte: ufmt

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