UFMT celebra dia da árvore com jequitibás, buritis e mognos


O câmpus Cuiabá da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) é uma área intensamente arborizada. Desde a fundação da universidade, na década de 70 do século XX, diferentes sementes foram lançadas para garantir a ampla área verde que hoje está presente no câmpus depois das obras iniciais de nivelação e o aterramento de parte do terreno para a instalação das suas vias e edificações.

De acordo com Vicente Alves de Souza, mais conhecido como Vicentinho, servidor  aposentado da UFMT que tem memória do processo de arborização da UFMT. Ao todo foram 36 anos de dedicação à arborização e ao cuidado à área verde do campus. “Quando eu cheguei já tinha feito esse aterro aí. Tinha só a terra. Essa parte aqui era limpa. Aí, a gente deixou sair algumas árvores e plantamos mais algumas. Babaçu, ali tem um pé de pequi que foi o primeiro pé de pequi que nós plantamos aqui na UFMT”, disse o servidor aposentado mostrando o Córrego do Barbado.

Vicentinho conta também sobre outras árvores que foram plantadas. “Essas  aqui, por exemplo, foram plantadas. Tem uns ipês aqui que foram plantados,  um gonçaleiro aqui,  aqui é um mogno, foi plantado também. Olha lá como que ele está cheio de fruta! Olha, é mogno! Foi plantado. Esse mogno, aqui nesse lugar vai ser mais difícil dele cair, porque ele está num lugar melhor, aqui é uma terra melhor”, relata acrescentando que todos os angicos da UFMT foram plantados. 

O servidor relembra outros plantios de árvores realizados na UFMT como o oiti. ” O oiti, ele é uma planta muito bonita, ela não fica sem sombra, ela dá um trabalho danado de se manter ela do jeito pra ela ficar. É boa porque ela aceita também as podas. Você pode fazer aquele chapeuzinho. Ela exótica, mas ela se adaptou muito bem aqui. Se você cortar ela ali, olha, três metros pra baixo, você faz um chapeuzinho, você domina ela e ela aceita”, conta Vincentinho.

Sobre o espaço entre o Instituto de Ciências Humanas e Sociais e a Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência, o servidor conta que houve um esforço amplo para o plantio de árvores onde hoje é uma das maiores áreas verdes do câmpus. “Tudo foi plantado. Isso aqui era meio úmido aqui assim. Ali do lado de lá também era úmido, lá perto do IL, era bem úmido também, laminava a água. Eles construíram o prédio em cima de uma nascente. Ali era uma nascente que descia ali por trás da piscina”, pontua o servidor lembrando que também foram plantadas bocaiúvas e tamboril.

Vicentinho lembra também do plantio de ipês amarelos, rosas e brancos; além de ingás. “Aqui nós plantamos uma fila de ingá, ela é uma sombra muito boa. Aqui era uma mina, se cavar aqui eu acho que ainda deve dar água, porque acho que não morreu não. Porque o Ingá ajuda a preservar”, aponta o servidor sobre a necessidade de manter as áreas verdes e preservar. 

Com colaboração de Rosa Lúcia Rocha Ribeiro, Mírian Toshiko Sewo e Vicente Alves de Souza

Fonte: ufmt

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