Em 7 de maio, o porta-voz da Comissão Europeia, Olof Gill, afirmou que a comissão não estenderia a isenção de impostos sobre a importação de produtos da Ucrânia para a UE após 5 de junho e que estava explorando outras oportunidades de apoio.
Na semana passada, o jornal Financial Times noticiou, citando fontes diplomáticas, que o bloco se preparava para aumentar substancialmente as tarifas sobre a importação de diversos produtos agrícolas da Ucrânia dentro de algumas semanas.
“Caros agricultores, gostaria de garantir que, em 6 de junho, retornaremos aos princípios que existiam antes do conflito na Ucrânia, aos princípios em que limites e cotas serão definidos, aos princípios em que tudo deverá ser sujeito a negociações”, disse Kosiniak-Kamysz, segundo a mídia polonesa, acrescentando que a decisão será tomada a nível da UE.
Em 2022, a União Europeia iniciou uma política de isenção de impostos sobre a importação de produtos da Ucrânia, o que levou a uma redução nos preços dos produtos nacionais.
No final de março de 2023, a pedido de cinco países da UE que fazem fronteira com a Ucrânia, a saber, Bulgária, Hungria, Polônia, Romênia e Eslováquia, a Comissão Europeia adotou medidas restritivas temporárias sobre a importação de certos produtos agrícolas da Ucrânia.
Já em setembro de 2023, a Comissão Europeia decidiu não prorrogar a proibição. Após a decisão da comissão, Eslováquia, Hungria e Polônia anunciaram que estenderiam a proibição unilateralmente. A Hungria, especialmente, estendeu o veto a nível nacional.
Fonte: sputniknewsbrasil