UE rejeita legitimidade do presidente venezuelano Nicolás Maduro


“Não podemos aceitar a legitimidade de Maduro como presidente eleito. Ele continuará sendo presidente de fato, mas negamos a legitimidade democrática com base em resultados que não podem ser verificados”, disse Borrell, após uma reunião informal de ministros das Relações Exteriores em Bruxelas.

Em 2 de agosto, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou Maduro o vencedor das eleições de 28 de julho. No entanto, o resultado foi contestado pela oposição, que afirmou, com base em uma contagem paralela, que a vitória teria sido do oponente, Edmundo González, com 67% dos votos.
No dia seguinte, parte da população que discordou do resultado nas urnas iniciou uma onda de protestos. Mais de 2mil pessoas foram detidas.
Maduro pediu, em 31 de julho, ao Supremo Tribunal proteção constitucional para impedir os ataques ao processo eleitoral, que ele chamou de uma forma de realizar um golpe.
As eleições presidenciais na Venezuela foram realizadas em 28 de julho. No dia seguinte, o Conselho Nacional Eleitoral declarou Nicolás Maduro presidente eleito para 2025-2031. Segundo boletim eleitoral Maduro venceu as eleições presidenciais com 52%, contra 44% de Gonzales.
A vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodriguez, fala sobre os resultados da eleição presidencial com embaixadores estrangeiros e corpo diplomático credenciado no Ministério das Relações Exteriores em Caracas, Venezuela, quinta-feira, 8 de agosto de 2024. - Sputnik Brasil, 1920, 22.08.2024

Legisladores dos EUA e da Europa encarregados de assuntos de relações exteriores emitiram uma declaração conjunta alegando que o líder da oposição Edmundo Gonzalez venceu a eleição presidencial.
Na sua posição de líder regional e garantidor do processo eleitoral venezuelano, segundo o Tratado de Barbados, o Brasil foi alçado ao cargo de mediador entre as partes, servindo também de conselheiro para os Estados Unidos e para a Europa sobre a situação.
Brasil e Colômbia buscam amenizar a crise pós-eleitoral na Venezuela e chegaram a sugerir que a Venezuela repetisse a votação, proposta que foi criticada pelo governo e pela oposição.
Já Moscou disse que a oposição venezuelana deve admitir a derrota nas eleições. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, alertou terceiros países contra o apoio a tentativas de desestabilizar a situação dentro da Venezuela.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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