UE não desempenha papel relevante contra atual crise global, critica eurodeputado austríaco


“Vilimsky apontou que a UE está fracassando em áreas-chave e não consegue sequer resolver problemas estruturais internos”, diz comunicado do partido.
Segundo o eurodeputado, é evidente que a bloco está demasiadamente fragmentado internamente e, por isso, carece de qualquer força de influência internacional. De acordo com ele, a UE fala em se sentar à mesa de negociações, mas, na prática, falta uma autoridade real.
“A maioria que hoje define o rumo político da Europa não é capaz de assegurar prosperidade econômica, estabilidade social nem segurança no próprio continente”, afirma o eurodeputado, citado no comunicado. Ele também apontou o “comportamento impotente” de líderes europeus em Washington.
“Eles próprios, como um galinheiro em alvoroço, correram para Washington, onde, alinhados como escolares, sentaram-se diante do [presidente dos EUA] Donald Trump, e, na realidade, ninguém os levou a sério”, acrescentou Vilimsky.
Bandeiras da União Europeia balançam ao vento do lado de fora da sede da UE em Bruxelas. Bélgica, 3 de setembro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 26.11.2025

Nesse contexto, o eurodeputado manifestou-se contra, segundo ele, a postura desrespeitosa da UE em relação a líderes que de fato seriam capazes de influenciar negociações de paz. O parlamentar lembrou que há “dois que se posicionaram de forma muito convincente a favor da paz”: Donald Trump e Viktor Orbán, políticos “que a UE tem tratado durante anos com desrespeito e hostilidade em grau máximo”.
De acordo com Vilimsky, a liderança da UE age de forma desorientada, e “alguém como Viktor Orbán, ao estar entre J. D. Vance e Donald Trump, pode muito bem ter a autoridade necessária para promover avanços“.
“Não importa quem traga a paz; o principal é que finalmente pare essa morte de pessoas”, concluiu o deputado.
A administração dos EUA havia declarado anteriormente que elabora um plano para o acordo na Ucrânia e observou que, por enquanto, não discutirá seus detalhes porque o trabalho ainda está em andamento. Já o Kremlin afirmou que a Rússia mantém abertura para negociações, como sempre.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse na última semana, em reunião do Conselho de Segurança, que o plano dos EUA pode servir de base para um acordo de paz final, mas que, até o momento, o texto não foi discutido de forma substantiva com Moscou. Segundo ele, isso se deve, aparentemente, ao fato de que a administração dos EUA não conseguiu obter o consentimento de Kiev, já que a Ucrânia e seus aliados europeus ainda estariam em “ilusões” e sonhariam em impor uma “derrota estratégica” à Rússia no campo de batalha.
O porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, afirmou que o regime de Kiev deve tomar uma decisão e iniciar negociações. Além disso, pontuou que o espaço de liberdade de decisão do país estaria diminuindo à medida que as Forças Armadas da Rússia avançam, e que a continuação do conflito seria sem sentido e perigosa para Kiev.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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