Ucrânia terá que se retirar de posições devido à falta de nova assistência dos EUA, diz Pentágono


Segundo Singh, o motivo de tais decisões é a falta de aprovação pelo Congresso dos Estados Unidos de um novo pedido de assistência a Kiev.

“Sabemos que a Ucrânia deve tomar decisões estratégicas agora mesmo para se retirar em certas áreas para fortalecer as suas linhas de defesa”, afirmou Singh em um briefing nesta quinta-feira (21).

O conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, disse ontem (20), durante visita a Kiev, que não se compromete a prever quando será acordada uma nova assistência à Ucrânia.
No início deste mês, a Casa Branca anunciou que Washington tinha encontrado uma oportunidade para enviar US$ 300 milhões (R$ 1,4 bilhão) em munições em fundos do Pentágono, mas destacou que essa assistência às Forças Armadas ucranianas seria suficiente para “algumas semanas”.
O conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, durante a coletiva de imprensa diária na Brady Press Briefing Room, da Casa Branca. Washington, D.C., 12 de março de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 12.03.2024

Nesta semana, o chefe do Pentágono, Lloyd Austin, disse que as forças russas continuam a avançar na Ucrânia. A Casa Branca, por seu lado, admitiu que o Exército ucraniano está “realmente perdendo terreno no campo de batalha” devido à inação dos EUA.
O Congresso dos EUA ainda não chegou a um acordo sobre o novo pedido de assistência à Ucrânia, enquanto a administração informou que tinha esgotado as possibilidades de transferência de fundos militares em dezembro do ano passado.
A Rússia acredita que o fornecimento de armas a Kiev interfere em um cessar-fogo e envolve diretamente os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no conflito.
O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, faz uma declaração no final da reunião do Grupo de Contato de Defesa da Ucrânia na Base Aérea de Ramstein. Alemanha, 19 de março de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 19.03.2024

Moscou já enviou uma nota aos países da OTAN na qual o Ministério das Relações Exteriores russo advertia que qualquer carregamento, incluindo armas destinadas a Kiev, se tornará alvo legítimo para as Forças Armadas russas.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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