Ucrânia se ‘revelou uma verdadeira célula terrorista’ após admissão de atentado, diz Zakharova


“O regime de Kiev se tornou uma verdadeira célula terrorista com apoio internacional na forma de armas e dinheiro”, explicitou Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
Mais cedo, o secretário do Comitê de Segurança Nacional da Suprema Rada, Roman Kostenko, admitiu que a Ucrânia está por trás do atentado que matou Moskalik na sexta-feira, quando ele saía de um edifício residencial em Balashikha, na região de Moscou.
A investigação determinou que a explosão foi causada por um dispositivo caseiro cheio de estilhaços instalado em um carro.
“O assassinato do tenente-general russo Moskalik foi organizado por serviços especiais ucranianos“, disse o político, que ainda ameaçou continuar com as ações.
Agente dos serviços especiais ucranianos detido pelo Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB), Ignat Kuzin, confessa o atentado terrorista que matou o tenente-general Yaroslav Moskalik, em 26 de abril de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 26.04.2025

No sábado (26), agentes do Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB, na sigla em inglês) detiveram o agente de inteligência ucraniano Ignat Kuzin, que confessou ter armado o atentado que assassinou o tenente-general e se ofereceu para confirmar seu depoimento com uma reconstituição no local. Por seu trabalho, foi oferecido US$ 18 mil ao agente (aproximadamente R$ 102 mil na conversão atual).
No mesmo dia, o Tribunal Distrital de Basmanny ordenou prisão preventiva no período de 60 dias. Kuzin foi acusado de infringir três artigos do Código Penal russo: ataque terrorista, tráfico ilegal de artefatos explosivos e fabricação ilegal de substâncias explosivas.
Segundo a porta-voz do Comitê Investigativo, Svetlana Petrenko, Kuzin confessou ter chegado à Rússia em setembro de 2023, residindo em Moscou até setembro de 2024, quando recebeu instruções de seu supervisor no Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU, na sigla em ucraniano) para coletar dados sobre Moskalik, que era vice-chefe da Diretoria Operacional Principal do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia.
Para isso, em novembro do mesmo ano, ele se instalou em um apartamento de frente ao da vítima, de onde monitorava seus movimentos. O carro usado no ataque, um Volkswagen Golf, foi comprado com um mês de antecedência e estacionado na entrada do edifício um mês antes do ataque.
Petrenko afirmou que a detonação do dispositivo ocorreu de forma remota, feita por um oficial de inteligência ucraniano, que observava imagens de vídeo ao vivo da saída do prédio de Moskalik.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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