Ucrânia pressiona EUA para permitirem ataques ao interior da Rússia com mísseis ATACMS


“As autoridades ucranianas estão pressionando os aliados americanos para poderem atingir alvos específicos de grande importância dentro da Rússia usando ATACMS”, comunicou a agência de notícias.
Kiev quer a aprovação de Washington para atacar a Rússia em profundidade, a distâncias de 100-150 quilômetros, com mísseis de longo alcance. Os representantes do comando ucraniano afirmam que, sem essa capacidade, ficam “de mãos atadas”.
A apuração afirma que Kiev acredita que apenas “condições desesperadas no campo de batalha” poderiam forçar o lado norte-americano a suspender a restrição.
Um representante do Departamento de Estado disse recentemente à Sputnik que o presidente dos EUA, Joe Biden, permitiu que a Ucrânia usasse armas dos EUA para ataques de contra-bateria contra alvos na Rússia que ameaçam a região de Carcóvia, mas insistiu que a proibição do uso de ATACMS e outros sistemas de ataque de longo alcance ainda estava de pé.
Torres do Kremlin de Moscou. Contexto, centro de negócios internacional Cidade de Moscou - Sputnik Brasil, 1920, 31.05.2024

No início de junho, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, afirmou que a permissão para usar armas dos EUA contra a Rússia se aplica a todos os territórios onde as tropas russas atravessaram a fronteira com a Ucrânia.
No final de maio, o presidente russo Vladimir Putin afirmou que os representantes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) devem compreender “com o que estão brincando” ao discutir planos para permitir que Kiev atinja “alvos legítimos” na profundidade do território russo com sistemas de mísseis transferidos para as Forças Armadas Ucranianas pelo Ocidente.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, observou que os Estados-membros da OTAN estão deliberadamente aumentando as tensões, provocando a Ucrânia a continuar uma guerra sem sentido — o que acabará por causar danos significativos aos interesses dos países que escolheram o caminho da escalada do conflito, sublinhou.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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