Ucrânia continua a intimidar padres e fiéis da Igreja Ortodoxa do país, afirma ONU


Um relatório do órgão, divulgado esta semana, aponta que de dezembro de 2023 a fevereiro de 2024 clérigos e paroquianos da IOC continuaram a enfrentar diferentes tipos de intimidação, desde destruição de paróquias, violência física a ameaças pessoais.
Foram registrados ao menos seis casos em cinco regiões em que grupos de pessoas entraram à força em igrejas da IOC, exigindo registros e documentações, alegando estarem seguindo ordens das autoridades locais.
A minoria de língua russa na Ucrânia está sujeita a tratamento discriminatório em comparação com outras minorias linguísticas que falam idiomas da União Europeia (UE), destacou o ACNUDH.
Ainda segundo o relatório, a lei aprovada pelo Parlamento da Ucrânia em 8 de dezembro altera uma série de atos legislativos relacionados aos direitos das minorias nacionais.
Fiel com seu filho em uma igreja ortodoxa, Salonica, Grécia - Sputnik Brasil, 1920, 20.10.2023

“Embora a lei represente um avanço significativo na melhoria dos direitos das minorias nacionais, ela mantém um tratamento diferencial discriminatório entre as minorias nacionais que falam língua oficial da UE e as minorias nacionais cujas línguas não são línguas oficiais da UE, como russo, armênio e romani”, diz o relatório.

Em 2022, as autoridades ucranianas desencadearam a maior perseguição contra a IOC na história moderna do país. Citando sua conexão com a Rússia, autoridades em várias regiões da Ucrânia proibiram as atividades da igreja.
Logo da emissora Sputnik - Sputnik Brasil
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!

Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.

Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).

Também estamos nas redes sociais X (Twitter) e TikTok.

Fonte: sputniknewsbrasil

Anteriores Investimentos e políticas impulsionam a cacauicultura em Rondônia
Próxima Durante visita ao Brasil, Macron diz que França é ‘potência amazônica’: ‘Nosso destino é unido’