Ucrânia acusa alto funcionário do Ministério da Defesa de desviar US$ 40 milhões


A polícia ucraniana prendeu um alto funcionário do Ministério da Defesa sob suspeita de que ele desviou quase US$ 40 milhões (R$ 194 milhões) como parte de uma compra fraudulenta de projéteis de artilharia para os militares ucranianos, segundo informou o jornal The New York Times.
A investigação conjunta conduzida pelo Serviço de Segurança do Estado (SSU, na sigla em ucraniano) e pela Procuradoria-Geral do país concluiu que um grupo de funcionários liderado pelo chefe do departamento de produção de munições recebeu pagamento de um contrato de projéteis de artilharia acima do estipulado, de acordo com informações publicadas pela agência Bloomberg.
Em setembro, ações e relatos de corrupção e má gestão financeira levaram à destituição, em setembro, do então ministro da Defesa, Aleksei Reznikov.
Em agosto, cerca de 62 milhões de grívnias (R$ 8,18 milhões) foi lavado em esquemas por dois funcionários ucranianos de alto escalão, segundo descobriu uma investigação das autoridades anticorrupção ucranianas.
O legislador ucraniano, Yaroslav Zheleznyak, disse em outubro que o país recebeu um “cartão amarelo” dos Estados Unidos devido aos escândalos de corrupção.
O vice-representante permanente da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU), Dmitry Polyansky, afirmou anteriormente que o Ocidente faz vista grossa à corrupção na Ucrânia e à incapacidade de Kiev de controlar as armas que lhe são fornecidas.
Polyansky acrescentou que o Ocidente também ignora a incapacidade das autoridades ucranianas de controlar o arsenal de armas à sua disposição e enfatizou que até 20% de todo o fornecimento de armas a Kiev nas primeiras semanas vai para os mercados “cinza” e “negro”.
Agentes do Serviço de Segurança da Ucrânia durante invasão à sede da empresa de gás natural do país, Naftogaz, em Kiev, em operação relacionada a desvio de verba. Ucrânia, 4 de março de 2009 - Sputnik Brasil, 1920, 02.10.2023

Fonte: sputniknewsbrasil

Anteriores Hamas diz que perdeu contato com 5 reféns após bombardeamentos; 76 pessoas da mesma família morrem
Próxima F1: Diretor da Alfa Romeo comenta novos rumos da fabricante italiana no automobilismo