“As Forças Armadas americanas, em muitas missões, elas não usam as próprias tropas, elas usam os contractors. O que você tem de novidade agora é a possibilidade de contratar isso de maneira popular”, explica.
Protector pode chegar ao Brasil?
“Como no Brasil você simplesmente não pode comprar uma arma e se propor a esse serviço, precisa ter uma série de cursos a serem feitos, vai ter uma certa dificuldade operacional para isso ser provido. Talvez o aplicativo não vá ficar na plataforma da Apple, do Android, mas em uma ‘deep web’, e as pessoas vão começar a fazer isso”, sugere o especialista.
“Quem presta esse serviço é um cidadão brasileiro […]. Ou seja, a plataforma pode tentar se lançar mesmo infringindo a lei brasileira, mas ela não vai ser alcançada juridicamente.”
“Não é só colocar uma pessoa com a arma que ela vira um segurança. Tem todo um treinamento apropriado, tanto de direção defensiva quanto de abordagem, perímetro, artes marciais, comportamento em público, comunicação, inteligência… Tem toda uma preparação para esse profissional, é saber se esse aplicativo faz essa verificação”, contesta Neves.
Lobby pode acelerar a entrada do serviço no Brasil?
“Pode haver, talvez, uma pressão política muito forte para que isso se torne um serviço legal”, avalia o cenário.
O Brasil pode ser exposto a riscos com a ferramenta?
“Se não houver uma segurança muito bem feita, se houver vazamento de dados, por exemplo de alguém que está querendo contratar esse aplicativo ou que contratou o serviço, [há o risco] de ele vir a ser um alvo potencial”, comenta.
Fonte: sputniknewsbrasil