Numa das publicações Cintra questionou o fato de Bolsonaro ter zero votos em centenas de urnas, e chegou a dizer que as dúvidas sobre a eleição eram legítimas.
Em seu site pessoal, o professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) disse que acredita na legitimidade das instituições e que não admite que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) “seja cúmplice, no caso de descobrirem algum bug no sistema”. Ele cobrou que o Tribunal se debruce sobre esses fatos e os esclareça.
Disse também que o fato dessas urnas estarem em comunidades quilombolas e indígenas “não explica esses resultados, sob pena de admitir que essas comunidades foram manipuladas”.
Cintra chegou a escrever também que caso houvesse registros em papel, estes casos poderiam ser rapidamente descartados, evitando dúvidas sobre a integridade do sistema. “São dúvidas legítimas. Qualquer cidadão, como eu, tem o dever de exigir esclarecimentos das autoridades competentes para preservar a democracia e a legitimidade de nossas instituições. Quero ardentemente acreditar que haja explicação convincente.”