“O Twitter tomou medidas extraordinárias para suprimir a história, removendo links e postando avisos de que pode ser ‘inseguro’. Eles até bloquearam sua transmissão por mensagem direta, uma ferramenta até então reservada para casos extremos, por exemplo, pornografia infantil”, disse Taibbi em um dos vários tweets em sua conta.
O Twitter recebeu e honrou os pedidos da equipe de campanha de Joe Biden e da Casa Branca do então presidente dos EUA, Donald Trump, para revisar o conteúdo da plataforma, disse Taibbi.
No entanto, o Twitter manteve mais canais com os democratas do que com os republicanos, disse Taibbi.
Em outubro de 2020, pouco antes da eleição presidencial dos Estados Unidos, a mídia dos começou a relatar o conteúdo de um laptop abandonado por Hunter Biden, que continha informações sobre seus negócios estrangeiros e imagens que pareciam retratar abuso de substâncias e atividade sexual.
A ex-porta-voz da Casa Branca, Kaleigh McEnany, teve sua conta no Twitter bloqueada por compartilhar a história. A empresa a suspendeu com base em em uma suposição do material ter sido hackeado, em suposta violação de suas políticas.
Documentos internos compartilhados por Taibbi mostram funcionários do Twitter discutindo a história e a aplicação de sua política de materiais hackeados.
Taibbi, citando várias fontes, disse que o problema com a decisão de “materiais hackeados” é que isso normalmente requer uma determinação por parte de oficiais de Justiça. Mas tal descoberta nunca apareceu durante o período, o que foi classificado por um executivo do Twitter como “um dia de cão”.
Antes das eleições que consagraram seu pai, Joe Biden, como presidente dos EUA, Hunter Biden supostamente abandonou um laptop em uma loja de manutenção no estado de Delaware.
O conteúdo do computador ganhou as manchetes pela primeira vez em 2020, depois que a mídia divulgou vários e-mails do dispositivo, juntamente com outros dados, incluindo fotos nuas de Hunter e vídeos de conteúdo gráfico.
Eles foram originalmente descartados pela maioria dos meios de comunicação e empresas de mídia social dos EUA, que classificaram o material como parte de uma “operação de desinformação russa”.
No entanto, alguns meios de comunicação confirmaram que o laptop era autêntico no início deste ano, e que as informações contundentes contidas no dispositivo eram genuínas em meio às investigações em andamento do Departamento de Justiça sobre os impostos de Hunter Biden e o duvidoso trabalho de sua suposta consultoria estrangeira.
Fonte: sputniknewsbrasil