Turquia acusa Israel de tentar minar negociações sobre Gaza


O número de vítimas do ataque contra uma escola que abriga pessoas deslocadas em Khan Yunis, no sul do enclave, aumentou para 29, segundo o governo de Gaza.

“Condenamos o massacre de dezenas de civis inocentes por Israel numa escola que abriga palestinos em Khan Yunis, Gaza. As valas comuns descobertas em Khan Yunis e os ataques a quatro escolas nos últimos quatro dias são provas concretas de que Israel busca a destruição completa do povo palestino”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores da Turquia em comunicado.

A pasta acredita que tais ataques mostram que “o governo de Netanyahu está tentando minar as negociações de cessar-fogo”. “As autoridades israelenses serão responsabilizadas perante a lei por suas ações, que desrespeitam todos os valores da humanidade e do direito internacional.”
Uma menina palestina escala escombros um dia após uma operação das Forças Especiais Israelenses no campo de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza, em 9 de junho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 09.07.2024

Situação em Gaza

Em 7 de outubro de 2023, Israel sofreu ataques vindos da Faixa de Gaza, que mataram mais de 1,1 mil pessoas. Posteriormente, as Forças de Defesa de Israel (FDI) iniciaram o bloqueio total do enclave.
O fornecimento de água, eletricidade, combustível, alimentos e medicamentos foi interrompido. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, o número de mortos nos ataques de Tel Aviv na Faixa de Gaza desde então ultrapassou 38 mil, e mais de 88 mil pessoas ficaram feridas.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia apelou às partes para que cessassem as hostilidades.
De acordo com a posição de Moscou, um acordo só é possível com base numa fórmula aprovada pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), com a criação de um Estado palestino dentro das fronteiras de 1967, com sua capital em Jerusalém Oriental.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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