De acordo com a campanha do presidenciável petista Luiz Inácio Lula da Silva, que entrou com a ação, o vídeo é de 2019 e foi elaborado para atingir o governo do PT, que na época governava o Ceará. O material foi republicado poucos dias antes do primeiro turno por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição.
Cármen Lúcia acolheu a argumentação de que o vídeo tenta associar Lula e o PT à “distribuição de cartilha de conteúdo erótico, à pedofilia e à prática de masturbação infantil”.
“A vinculação entre o conteúdo do vídeo com o partido e o candidato gera desinformação, pois a mensagem transmitida, conforme demonstrado na inicial e confirmado pelas agências de checagem e de imprensa, não tem respaldo na realidade”, escreveu a ministra na decisão, proferida em 7 de outubro.