Trump afirmou que as conversas dos EUA com ambas as partes seguem acontecendo. “Exigimos, idealmente, um cessar-fogo incondicional de 30 dias”, disse o líder norte-americano em uma publicação na Truth Social.
“Se não respeitarem, os Estados Unidos e seus aliados vão impor novas sanções.”
O mandatário enfatizou o compromisso de ajudar a alcançar a paz entre a Rússia e a Ucrânia em colaboração com parceiros europeus, expressando a esperança de uma resolução duradoura do conflito. “Esse cessar-fogo deve, em última instância, conduzir a um acordo de paz.”
Quando esteve no Rio de Janeiro, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, reforçou a prontidão de Moscou para iniciar as negociações de paz, mas rejeitou que essas conversas fiquem atreladas ao estabelecimento um cessar-fogo.
“Sabemos muito bem o preço dessas declarações”, afirmou o chanceler, referindo-se às tratativas passadas em Minsk e Istambul.
No dia 28 de abril, o vice-presidente dos EUA, J. D. Vance, chegou a afirmar que “se isso [o conflito] não parar, os ucranianos não vão vencer a guerra”, que o risco que se corria era um colapso social que poderia descambar para uma guerra nuclear. Apesar disso, Washington estabeleceu um prazo não divulgado para tentar uma saída diplomática para o conflito, não rejeitando a ideia de se retirar dos esforços de negociação caso não haja avanços.
A Rússia está cumprindo uma trégua unilateral de três dias (8, 9 e 10 de maio) por conta do 80º aniversário da vitória na Segunda Guerra Mundial.
As Forças Armadas russas não efetuaram ataques aéreos, de mísseis e de artilharia desde o início do cessar-fogo, de acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, mas Kiev violou o cessar-fogo 488 vezes e as unidades ucranianas efetuaram 173 disparos de artilharia de tanques e morteiros contra posições das tropas russas, segundo o MD.
Fonte: sputniknewsbrasil