Trump publica vídeo de ataque dos EUA contra navio do narcotráfico que partiu da Venezuela


“Acabamos de, literalmente, nos últimos minutos, abater um barco carregado de drogas. Havia muitas drogas que vieram da Venezuela — e estão vindo em grande quantidade do país. […] Muitas coisas estão saindo da Venezuela. Então nós o destruímos”, afirmou Trump a repórteres no Salão Oval.
O presidente dos EUA destacou ainda que o navio está ligado à gangue venezuelana Tren de Aragua e que, durante o ataque “em águas internacionais”, pelo menos 11 pessoas foram mortas.

“O ataque ocorreu enquanto os terroristas estavam em águas internacionais transportando drogas ilegais para os EUA. Como resultado do ataque, 11 terroristas foram mortos. Nenhum militar americano ficou ferido”, acrescentou Trump em sua rede social Truth Social, que ainda voltou a acusar o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de controlar a organização criminosa.

Na sequência, o secretário de Estado Marco Rubio publicou nas redes sociais que a embarcação era operada por uma “organização designada como narcoterrorista”.
Desde o fim de agosto, o governo Trump determinou o posicionamento de mais de 4 mil marinheiros e fuzileiros navais em embarcações militares estadunidenses, sob a justificativa de combater o tráfico de drogas, tendo a Venezuela como principal foco.
Vladimir Padrino López, ministro da Defesa da Venezuela (imagem de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 31.08.2025

A situação levou Nicolás Maduro a determinar a mobilização de quase 5 milhões de reservistas diante das ameaças dos Estados Unidos, situação que, segundo ele, coloca a região diante do maior risco da história. Na última segunda-feira (1º), Maduro afirmou ainda que Trump “deve ter cuidado” ao seguir os conselhos de Rubio.
Ainda de acordo com o presidente da nação latino-americana, ao menos oito navios de guerra dos Estados Unidos, 1.200 mísseis e um submarino nuclear miram a Venezuela.
A aproximação de soldados de Washington fez com que Caracas classificasse a ação como tentativa de intimidação. Já o comandante da milícia bolivariana da Venezuela, Orlando Romero, afirmou que a iniciativa norte-americana não está relacionada à luta real contra o narcotráfico.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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