O republicano sustentou que essa medida vai ser aplicada desde o primeiro dia de seu governo para desestimular a chegada de imigrantes aos Estados Unidos, problema que Joe Biden enfrenta desde o início de seu governo, em 2021, e que se agravou com a recente mudança na política de imigração.
“Como parte do meu plano de segurança da fronteira […], assinarei uma ordem executiva para deixar claro aos órgãos federais que, sob a correta interpretação da lei, a partir de agora os futuros filhos de imigrantes não receberão automaticamente a cidadania americana”, disse Trump em um comunicado.
A concessão automática é baseada na interpretação da 14ª Emenda à Constituição, ratificada em 1868, três anos após o fim da guerra civil e após a proibição da escravidão.
A intenção dessa emenda era garantir a cidadania aos filhos de imigrantes nascidos em solo norte-americano para que os ex-escravos cumprissem os trâmites necessários para serem reconhecidos como cidadãos.
Desde então, a lei se aplica aos filhos de pessoas nascidas nos Estados Unidos, independentemente de seus pais estarem ou terem chegado legalmente ao país.
“Minha política removerá um incentivo significativo para a imigração ilegal contínua, impedirá a vinda de mais imigrantes e encorajará muitos dos imigrantes que Joe Biden permitiu que entrassem ilegalmente em nosso país a retornar a seus países de origem”, disse o presidente.
A nova proposta do republicano exige que, para que uma criança seja automaticamente cidadã norte-americana, pelo menos um dos pais deve ser cidadão norte-americano ou residente permanente legal.
Fonte: sputniknewsbrasil