Trump, Hortman e Kirk: veja diversas tentativas de assassinato em um ano nos EUA


Atentados a Trump

O episódio mais emblemático ocorreu em 13 de julho de 2024, quando o então candidato presidencial Donald Trump sobreviveu a uma tentativa de assassinato durante um comício em Butler, na Pensilvânia.
O atirador, Thomas Matthew Crooks, de apenas 20 anos, conseguiu disparar contra o ex-presidente, ferindo-lhe a orelha e provocando a morte de um apoiador presente no evento, além de deixar outros feridos. Crooks foi abatido pela equipe de segurança, mas o incidente expôs falhas graves no planejamento. Meses depois, um relatório do Senado concluiu que o ataque poderia ter sido previsto e prevenido.
Pouco tempo depois, em 15 de setembro do mesmo ano, Trump voltou a ser alvo de outra ameaça: um homem chamado Ryan Routh foi preso pelo Serviço Secreto nas proximidades de um clube de golfe em West Palm Beach, Flórida. Fortemente armado e com declarações em apoio à Ucrânia, Routh teria planejado um ataque direto contra o republicano.
Candidato republicano Donald Trump com sangue no rosto, cercado por agentes do Serviço Secreto norte-americano, é retirado do palco durante evento de campanha na Butler Farm Show Inc., em Butler, Pensilvânia, EUA, 13 de julho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 14.07.2024

Minnesota: assassinato da presidente da Câmara dos Representantes do estado

A violência, no entanto, não se limitou às disputas nacionais. Em 14 de junho de 2025, a presidente da Câmara de Minnesota, Melissa Hortman, e seu marido foram assassinados em sua residência.
Na mesma noite, o senador estadual John Hoffman e sua esposa também foram atacados e ficaram gravemente feridos.
O autor dos crimes, Vance Luther Boelter, de 57 anos, ex-militar com histórico de trabalhos como contratado privado, foi capturado após uma caçada de dois dias. As investigações apontaram que ele mantinha uma lista com cerca de 70 nomes de alvos políticos, o que sugere um plano mais amplo de assassinatos coordenados.

Atentado a influenciador de direita

Outros incidentes reforçam o clima de instabilidade. Em 18 de dezembro de 2024, o influenciador de direita Nick Fuentes relatou ter sido surpreendido em sua casa por um homem fortemente armado com pistola, besta e explosivos improvisados. Fuentes transmitia ao vivo no momento, e a situação ganhou ampla visibilidade. O invasor, posteriormente identificado como suspeito de um triplo homicídio, foi morto pela polícia após uma perseguição intensa.
Filósofo russo Aleksandr Dugin durante ato em favor da população do Donbass, em Moscou, Rússia (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 22.01.2025

Assassinato de aliado de Trump

Mais recentemente, em 10 de setembro de 2025, o ativista conservador Charlie Kirk, aliado próximo de Trump e conhecido por seu trabalho à frente da organização Turning Point USA, foi assassinado durante uma palestra na Universidade de Utah Valley. Baleado no pescoço no meio de sua apresentação, não resistiu aos ferimentos. Até o momento, as autoridades não revelaram detalhes do autor ou as motivações do ataque, aumentando a especulação pública e o clima de insegurança.
Os analistas compartilham a opinião que o fenômeno preocupa pela combinação entre polarização radicalizada, acesso facilitado a armas de alto poder e falhas recorrentes nos sistemas de segurança. Esses episódios sinalizam uma escalada sem precedentes da violência política nos EUA, marcada não apenas por tentativas contra figuras nacionais de grande projeção, mas também por ataques a líderes locais e ativistas.
Especialistas alertam que, caso não haja políticas efetivas de prevenção, o país poderá enfrentar um ciclo ainda mais intenso de atentados, ameaçando diretamente a integridade das instituições democráticas.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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