O presidente dos EUA, Donald Trump, disse neste domingo (2) que não está considerando enviar mísseis Tomahawk para a Ucrânia. A declaração foi dada a repórteres a bordo do avião presidencial ao ser questionado sobre o tema.
“Não, na verdade não”, disse Trump aos repórteres.
Na semana passada, o envio dos mísseis Tomahawk ao regime de Kiev foi autorizado pelo Pentágono, mas a decisão final ficou ao encargo de Trump.
O líder estadunidense também afirmou que não está participando de discussões sobre o possível confisco de ativos russos congelados pela Europa.
“Não estou participando dessas discussões”, disse o presidente dos EUA.
Sobre a ameaça de invasão à Nigéria, Trump afirmou que militares norte-americanos podem ser enviados ao país africano e há também a possibilidade de ataques aéreos para impedir o que ele chamou de “massacre de cristãos”.
“Estou considerando muitas coisas. Eles estão matando um número recorde de cristãos na Nigéria. Estão matando cristãos em grande número. Não vamos deixar isso acontecer.”
Questionado sobre possíveis planos de ataque à Venezuela, o norte-americano se recusou a comentar o assunto.
“Como eu respondo a uma pergunta como esta: ‘Há planos para atacar a Venezuela?’ Quem diria isso? E mesmo que houvesse, eu contaria para vocês?”, disse Trump aos repórteres.
O republicano também revelou a jornalistas que o presidente de transição da Síria, Ahmed al-Sharaa, pode fazer uma visita oficial à Casa Branca, em Washington, em breve.
“Ele pode estar vindo. Ele está trabalhando muito. Retiramos as sanções da Síria para dar a eles uma chance de sobreviver, e ouvi dizer que ele está fazendo um ótimo trabalho.”
Trump comenta tarifaço nas redes sociais
Por meio de publicação na Truth Social, Trump afirmou que não pretende comparecer à audiência judicial sobre o caso que questiona a legitimidade da política tarifária.
“Não irei à Corte na quarta-feira, pois não quero desviar a atenção da importância desta decisão. Será, na minha opinião, uma das decisões mais importantes e consequentes já tomadas pela Suprema Corte dos Estados Unidos.”
Em setembro, a Suprema Corte dos Estados Unidos agendou uma audiência sobre as tarifas para 5 de novembro, aniversário da eleição de 2024, que abriu caminho para o segundo mandato do republicano.
Fonte: sputniknewsbrasil







