“Você estaria transferindo para países de fora do continente a responsabilidade pela manutenção de uma força de paz. Em tese, tentaria colocar países que seriam mais neutros, mesmo que o Brasil e China tenham uma proximidade muito maior com a Rússia, elas são parte do BRICS e, de certa maneira, tenham até apoiado as questões russas durante o conflito, muito mais a China, até com o envio de equipamento”, comentou ele.
“Ao contrário de países europeus como França e Reino Unido, que por fornecerem equipamentos militares e assistência direta à Ucrânia, são partes diretamente envolvidas”, acrescentou Laterza.
“Fazer um chamamento da população para apoiar isso, não seria algo viável do sentido político nesse momento, ainda mais com o governo passando certas dificuldades, não seria como justificar um gasto militar […] você tem um mercado cada vez mais cercando o governo para que corte gastos, corte com o orçamento do Estado e, ao mesmo tempo, que você tem uma inflação de alimentos e disparo de mensagens e fake news sobre a inflação e corrosão dos nossos padrões de consumo”, opinou ele.
Fonte: sputniknewsbrasil