O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) publicou, na última sexta-feira (4/7) o reconhecimento da Trilha Verde da Maria Fumaça como integrante da Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso e Conectividade (RedeTrilhas). A inclusão foi divulgada no Diário Oficial da União e representa um marco na valorização do patrimônio cultural e natural da antiga estrada de ferro que conectava Diamantina a Corinto, em Minas Gerais.
Atualmente, o trajeto se estende de Diamantina até Monjolos, e passa pelos biomas da Mata Atlântica e do Cerrado. A trilha pode ser percorrida por caminhada, bicicleta, cavalgada e rotas de peregrinação, com trechos com estruturas de apoio locais.
Com a inclusão no programa, a Trilha Verde da Maria Fumaça passa a integrar um sistema nacional que conecta paisagens e atrativos naturais e culturais em trilhas de longo curso por todo o Brasil.
A RedeTrilhas é uma política pública promovida pelo MMA, em parceria com o Ministério do Turismo e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que conta com o apoio de voluntários da sociedade civil. O objetivo é conectar todas as unidades de conservação do Brasil, com trilhas dentro de corredores vegetados, que funcionam como corredores ecológicos, utilizados, inclusive, pela fauna.
A Trilha Verde da Maria Fumaça ocupa parte dos 157 km do antigo ramal ferroviário desativado em 1973. Construído entre 1910 e 1914, o trecho se destaca por apresentar altitudes que variam entre 531 e 1470 metros e inclinação máxima de apenas 3%.
O traçado ferroviário, agora oficialmente denominado como trilha ecoturística, é cercado por pontes, pontilhões de ferro, estações e galerias de cantaria, como são chamadas as passagens subterrâneas construídas com blocos de pedra.
Atualmente, cerca de 200 trilhas estão sendo implementadas no país, somando mais de 41 mil quilômetros em todas as regiões e biomas. Em maio, o programa reconheceu a Trilha Volta da Ilha Grande no Rio de Janeiro. Saiba mais aqui.
Somente na gestão do presidente Lula, 11 trilhas foram reconhecidas oficialmente pelo MMA e R$ 10 milhões investidos nessa ferramenta de conservação, que proporciona recreação de qualidade e, por meio do turismo sustentável, gera emprego e renda.
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Fonte: gov.br