A mineração de urânio por empresas norte-americanas em terras da tribo indígena Navajo sempre levou a efeitos devastadores sobre a saúde e à contaminação do solo e da água, disse Justin Ahasteen, diretor-executivo do escritório de Washington da reserva da Nação Navajo, à Sputnik.
“Desde o início, a mineração de urânio deixou efeitos devastadores em nossas terras, incluindo a contaminação de fontes de água, exposição à radiação e problemas de saúde de longo prazo entre nosso povo”, relatou.
Esses impactos só reforçaram o compromisso da tribo indígena de priorizar a preservação da vida e o “bem-estar do meio ambiente”, disse Ahasteen.
Os navajos são a maior tribo indígena dos Estados Unidos e cobrem uma área de 70.000 quilômetros quadrados, incluindo os estados do Arizona, Novo México e Utah. Segundo os dados mais recentes, o número de representantes navajos oficialmente registrados é de perto de 400 mil.
Os índios navajos expressaram recentemente sua oposição aos planos de aumentar a produção de urânio nas suas reservas e seu transporte, para substituir os suprimentos russos devido à proibição das importações do metal da Rússia.
Os produtores de urânio dos EUA foram relatados como tendo planos de começar a transportar minério de urânio em estradas públicas de uma mina no Arizona, perto do Grand Canyon, para uma instalação de processamento no sul de Utah, passando por terras habitadas pelos índios navajos, bem como sobre a mineração já iniciada em Utah, quase dez anos após ela ter cessado.
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Fonte: sputniknewsbrasil