Tragédia de Mariana: complexidade do caso dificulta pactuação por reparação civil, afirma PGR


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Em entrevista, Augusto Aras explica como tem sido as articulações para garantir a reparação dos danos coletivos gerados pela tragédia


Arte: Secom/PGR

O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou em entrevista que é preciso considerar a complexidade do caso, a quantidade de envolvidos e a extensão e profundidade dos danos para se chegar a um acordo no caso do desastre de Mariana, em Minas Gerais. A tragédia provocada pelo desabamento de uma barragem da companhia Valle atingiu de cerca de 30 municípios nos estados de Minas Gerais e Espírito Santos, causando entre outros danos a contaminação do Rio Doce.

Augusto Aras participa de negociações, juntamente com representantes de outros órgãos como o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Defensoria Pública e dos estados atingidos. O propósito é firmar um acordo com as companhias envolvidas e, dessa forma, viabilizar a reparação dos danos coletivos gerados pelo desabamento ocorrido em 2015. No vídeo gravado em Belo Horizonte, no dia 19 de agosto, o procurador-geral explica que o modelo da autocomposição foi adotado com sucesso em outros casos, como o da Brasken, em Alagoas (decorrente da extração de sal), além destacar a importância do trabalho para evitar novas tragédias humanas e ambientais.

Vídeo:

 

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