A Toyota Hilux ganhará uma versão elétrica com produção em série já a partir de 2025. Foi o que anunciou o presidente da marca na Tailândia, Noriaki Yamashita, durante a abertura do Salão de Bangkok nesta terça-feira (26). As informações são da agência Reuters.
O anúncio acontece dias depois da Isuzu ter anunciado a produção da D-Max elétrica também em 2025. A Tailândia é um dos principais polos produtores e exportadores de picapes e costuma ser a grande referência da filial sul-americana para o desenvolvimento de novos produtos.
Yamashita também anunciou que entregará seis unidades da Hilux BEV (sigla para veículo elétrico a bateria, em inglês) para a cidade turística de Pattaya, no leste da Tailândia, para testes como transporte público no próximo mês.
A versão elétrica da picape já foi mostrada pela Toyota em outras ocasiões. A primeira aparição aconteceu em dezembro de 2022, também na Tailândia, mas ainda como conceito batizado de “Hilux Revo BEV”. Em outubro do ano passado a picape começou a circular na Austrália em testes, mas nenhum dado técnico foi divulgado pela marca.
Pela proximidade do início da produção em série na Ásia, pode-se afirmar que a nova Hilux elétrica será uma adaptação da atual geração da caminhonete, que utiliza a mesma plataforma desde meados da década passada e já passou por algumas atualizações de projeto.
Ainda não há informações técnicas acerca da nova Toyota Hilux BEV, como potência de motor ou especificação das baterias. Entretanto, especula-se que ela terá o mesmo conjunto mecânico do SUV elétrico BZ4x.
Este é formado por um motor elétrico com pouco mais de 200 cv de potência e banco de baterias de 71,4 kWh brutos e 64 kWh líquidos, de íons de lítio, formando uma autonomia que poderia chegar a cerca de 250 km por recarga.
O conceito, no qual o visual da picape Hilux BEV será inspirado, trazia um visual típico de veículo elétrico, com a grade dianteira fechada e uma tomada de ar localizada apenas na parte inferior do para-choque dianteiro. De resto, é a mesma Hilux que já conhecemos.
O mais próximo da eletrificação que a Hilux chega atualmente é em sua versão híbrida leve vendida na Europa, na Ásia e na Oceania, composta de um motor-gerador ligado a uma bateria de 48V e um conversor DC/AC (corrente contínua para alternada e vice-versa).
O conjunto se alia ao motor 2.8 turbodiesel já usado pela picape no mercado brasileiro. Ele rende 204 cv de potência e 50,9 kgfm de torque, aliado sempre a um câmbio automático de seis marchas. Essa configuração está prevista para chegar à América do Sul e, consequentemente, ao Brasil em 2025.
Quanto à nova Toyota Hilux BEV elétrica, ainda não há qualquer previsão que seja produzida na Argentina ou comercializada no Brasil.
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Fonte: direitonews
