Faltam 44 dias para o início dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. E não são só os atletas que estão na contagem regressiva para o maior evento do esporte mundial. A Toyota corre para apresentar a nova versão a hidrogênio da picape Hilux nas Olimpíadas. Dez exemplares foram construídos na fábrica da empresa em Derby, no Reino Unido. O governo do país foi um dos investidores do projeto.
Desses dez carros, cinco serão submetidos a provas de durabilidade, desempenho e segurança. A outra metade é destinada a demonstrações com clientes, mídia especializada, incluindo duas que vão para a França serem exibidas nos jogos de Paris.
O hidrogênio é uma outra opção de mobilidade sustentável que vem sendo desenvolvida pela Toyota. A fabricante é pioneira na tecnologia híbrida (inclusive flex) e também tem investido em veículos elétricos.
No caso do hidrogênio, são 330 células de combustível, montadas logo acima do eixo dianteiro, onde normalmente estaria o motor a combustão. Elas são alimentadas pelo hidrogênio armazenado em três tanques, que totalizam 7,8 kg.
Pode parecer pouco, mas o hidrogênio tem a melhor densidade energética entre os combustíveis conhecidos. Por isso, uma massa menor é capaz de garantir autonomia de 600 km, mais do que veículos elétricos a bateria equivalentes.
A energia gerada pelo hidrogênio é armazenada em uma bateria posicionada acima dos tanques. Ela alimenta o motor elétrico elétrico de 182 cv e 30,6 kgfm posicionado na traseira, movimentando exatamente as rodas do eixo posterior. É o mesmo conjunto já usado no Mirai, o único carro da Toyota a hidrogênio já vendido no mundo.
Outra vantagem da leveza do hidrogênio são capacidades de carga e reboque mais altas, ainda que a Toyota não tenha informado nenhum dado a respeito.
A Hilux a hidrogênio usada nas demonstrações é de cabine estendida e mantém as dimensões das versões a combustão. São 5,33 metros de comprimento, 3,09 m de entre-eixos e 1,86 m de largura. Ainda não há previsão de quando a picape será lançada oficialmente.
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Fonte: direitonews
