Toyota Etios “morre” pela segunda vez no Brasil e abre espaço para futuro SUV híbrido flex


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O Toyota Etios vai se despedir definitivamente do Brasil. O carro que saiu de linha por aqui em 2021 ainda é feito na fábrica de Sorocaba (SP) e exportado para países vizinhos como Argentina e Peru. Porém, a fabricante confirma que as versões hatch e sedã deixarão de ser produzidas até o final deste mês.

O compacto foi lançado em 2012 e sobreviveu sem grandes mudanças e não ganhou nova geração em nenhuma parte do mundo. Em 11 anos, mais de 680 mil unidades saíram as linhas de montagem. O Etios já não era mais oferecido na Colômbia e no Uruguai, localidades onde era vendido até pouco tempo atrás. Na Argentina e no Peru, o Etios segue entre as opções com suas carrocerias hatch e sedã, além de uma curioso variante furgão que se chama Aibo.

Em todas as configurações, o modelo conta com motor 1.5 a gasolina de 103 cv com câmbio manual de seis marchas ou automático de quatro na versão mais cara. O Etios hatch custa 5,5 milhões de pesos, ou R$ 95,5 mil na conversão direta. O sedã parte de 7,83 milhões de pesos, ou R$ 135,9 mil.

Sem Etios, a Toyota vai focar os esforços para a fabricação do futuro SUV híbrido flex (possivelmente o Yaris Cross, inclusive já flagrado no Brasil) que estreia no ano que vem no país. A marca vai investir quase R$ 2 bilhões para fazer o inédito carro no interior de São Paulo. A implementação da linha de produção do novo compacto vai gerar 700 empregos diretos (500 em Sorocaba, 200 em Porto Feliz, onde será feito o motor).

Na Indonésia, o novo SUV tem 4,31 metros de comprimento e 2,62 m de distância entre-eixos, porte parecido com o Hyundai Creta: 4,30 m e 2,61 m, respectivamente. As medidas podem mudar um pouco quando o Yaris Cross for lançado no Brasil. A capacidade do porta-malas ainda não foi revelada.

Lá fora, o Toyota será equipado com o motor 1.5 de quatro cilindros a gasolina, capaz de desenvolver 104 cv e 13,8 kgfm. As versões mais caras terão um conjunto híbrido formato por um motor 1.5 e outro elétrico. Os números combinados não foram divulgados, mas a fabricante antecipa que a unidade a combustão entrega 90 cv e 12 kgfm, enquanto a unidade elétrica desenvolve 79 cv e 14 kgfm de torque. Em ambos os casos, a transmissão é CVT. Por aqui, no entanto, o conjunto híbrido deve ser outro.

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Fonte: direitonews

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