Toyota Corolla 2024 brasileiro anda menos que o europeu; saiba o motivo


A Toyota comunicou na semana passada a chegada da linha 2024 do Corolla. O sedã médio mais vendido no Brasil ganhou um importante retoque interno com painel de instrumentos digital e nova central multimídia, mas deixou a desejar no que era mais esperado: a recalibração dos motores 2.0 flex e 1.8 flex Hybrid.

Desde que a 12º geração do Toyota Corolla chegou ao Brasil, lá em 2019, o sedã é vendido com essas duas motorizações. Nas versões mais baratas, a fabricante japonesa aplicou o 2.0 Dynamic Force flex que rendia até 169 cv de potência com gasolina e 177 cv de potência com etanol, além do torque de 21,4 kgfm para os dois combustíveis. Com isso, o modelo era capaz de acelerar até 100 km/h em apenas 9,2 segundos e ter uma velocidade máxima de 205 km/h.

As configurações mais caras recebem o 1.8 Hybrid flex, que tem um motor a combustão de 98 cv de potência com gasolina e 101 cv com etanol, além de 14,5 kgfm de torque para os dois combustíveis. Ele é auxiliado por um conjunto elétrico de 72 cv e 16,6 kgfm. De forma combinada, os Corolla híbridos entregam 122 cv de potência. Segundo a fabricante, o sedã leva 12 segundos para atingir 100 km/h e tem velocidade máxima de 170 km/h.

A expectativa era a de que o sedã ganhasse uma nova calibração no sistema híbrido. Isso porque na Europa o Corolla é vendido com um 1.8 híbrido de 142 cv de potência —força suficiente para baixar a aceleração do sedã para 9,2 segundos. No entanto, não foi isso que vimos na virada para a linha 2024. A Toyota manteve a calibração para esse motor que leva 2,8 segundos a mais para fazer a mesma prova.

A marca japonesa ainda reduziu potência e o torque do 2.0 aspirado flex. Agora, todas as versões do Corolla equipadas com essa usina entregam no máximo 175 cv de potência e 21,3 kgfm de torque. Uma redução de 2 cv e 0,1 kgfm. Na prática, pouco mudará no desempenho do veículo, pois o ajuste é praticamente mínimo.

A ideia da fabricante japonesa é valorizar a economia de combustível. E parece ter dado certo, já que com o novo ajuste, o Corolla está com melhores dados de consumo em todos os ciclos e com todos os combustíveis. Veja:

Ademais, a Toyota também reduziu as emissões do motor 2.0 a combustão ao baixar sua potência e focar no consumo de combustível. Vale lembrar também que o motor 1.8 híbrido flex é um dos mais sustentáveis do mundo por combinar etanol e eletrificação.

Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital.

Fonte: direitonews

Anteriores Juiz absolve motorista que recusou bafômetro por medo de Covid-19
Próxima Vinda de ministros a Rondonópolis consolida força política e avanços significativos