A Toyota começou a preparar o terreno para expandir sua fábrica de Sorocaba (SP). O novo complexo, anexado à unidade fabril já existente, terá o tamanho de 40 campos de futebol e faz parte do ciclo de investimentos de R$ 11 bilhões que serão aplicados no Brasil até 2030.
Junto do anúncio do início das obras, a Toyota confirmou a produção de dois modelos híbridos flex. A picape intermediária inédita será feito no local. Além disso, com o fechamento da fábrica de Indaiatuba (SP) em 2025, a dupla Corolla e Corolla Cross será transferida para a nova unidade. Assim, toda a sua cadeia fabril ficará concentrada no mesmo local graças à expansão.
A Toyota irá instalar novas unidades de estamparia, funilaria e montagem de veículos, assim como na fábrica atual em Sorocaba. Os motores continuarão sendo produzidos em Porto Feliz (SP), a poucos quilômetros da cidade. Estima-se que a operação da nova linha vai criar 2 mil empregos diretos e 10 mil indiretos até 2030.
O Yaris Cross, novo SUV compacto, será produzido na fábrica que já existe em Sorocaba. Por isso, o modelo estará disponível nas lojas antes da construção do novo complexo ser finalizado, em meados de 2025. Sua plataforma é uma variação da TNGA, usada atualmente por Corolla e Corolla Cross.
As versões a combustão do Yaris Cross serão as mais baratas. Sob o capô, podemos esperar pelo motor 1.5 flex, com 110 cv de potência e 14,9 kgfm de torque — o mesmo que equipa o Yaris, o modelo de entrada da marca. Foi exatamente com esse conjunto que Autoesporte testou o SUV, com exclusividade, no Chile.
A versão híbrida plena (HEV), por sua vez, também será baseada no motor 1.5 aspirado. A Toyota irá instalar uma pequena bateria sem fonte externa de carregamento e motores elétricos para melhorar o consumo de combustível. Em outros mercados, a combinação desenvolve 106 cv e 14 kgfm, mas podemos esperar números mais generosos no Brasil, graças ao uso do etanol.
Já a picape intermediária nacional também será híbrida e ficará posicionada abaixo da Hilux. Internamente, é chamada de Projeto 150D, mas o site Autos Segredos também aponta que o nome comercial pode ser Toyota Stout. Inclusive, a marca já começou a desenvolver suas peças localmente.
Feita sobre a plataforma TNGA, a Stout será rival de Fiat Toro, Ram Rampage e Ford Maverick. Autoesporte pode dizer que o modelo terá vários componentes compartilhados com o Corolla Cross.
Diferentemente dos outros carros nacionais da marca, a picape deve estrear motorização híbrida flex plug-in (PHEV). O coração deste conjunto será a bateria de íons de lítio de 13,6 kWh, que vai proporcionar autonomia de 50 km em modo elétrico.
Resta saber a combinação do motor a combustão. As versões básicas serão equipadas com o motor 2.0 da família Dynamic Force, com injeção variável e ciclo Atkinson, capaz de desenvolver 152 cv e 19,4 kgfm. Este é outro componente importado da linha Corolla.
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Fonte: direitonews
