Nesta semana (22 a 26/07), a caixa do tomate salada 3A no atacado de São Paulo (SP) fechou com média de R$ 62 (+3,5%). Em Belo Horizonte (MG), foi vendido a R$ 50/cx (+19,5%), mas no atacado do Rio de Janeiro (RJ) e de Campinas (SP), os preços tiveram baixas de 5% e 3,5%, respectivamente, sendo comercializado por R$ 61 e R$ 74/cx. No início da semana, as cotações continuaram nos baixos patamares registrados no fim da semana passada; contudo, ao longo da semana, houve um gradativo e lento aumento. Isso porque houve menos frutos disponíveis para a colheita nesta semana, já que houve um adiantamento no ciclo e na formação dos tomates. Além disso, produtores de algumas praças declararam que as temperaturas foram mais amenas, o que segurou um pouco a maturação e, consequentemente, limitou a oferta – embora ainda esteja elevada. No decorrer deste mês, os preços atingiram níveis baixos – que há dois anos não eram registrados – devido à combinação de vários fatores: temperaturas acima da média para o período, o que acelera a maturação dos frutos; aumento significativo na produtividade (em Araguari (MG), por exemplo, além do clima que favoreceu a produtividade, a colheita de variedades resistentes a viroses também ajudou, aumentando de 300 cxs/mil pés em junho para 400 cxs/mil pés em julho); menor demanda pelo fruto, devido às férias escolares e ao inverno; pico de safra em algumas praças produtoras, como São José de Ubá; e maior entrada de tomate rasteiro no mercado de mesa, favorecida pela maturação acelerada.
Fonte: noticiasagricolas
