Conteúdo/ODOC – A desembargadora Marilsen Andrade de Addario, doo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, negou bloquear os bens da pecuarista Inês Gemilaki e do filho dela, o médico Bruno Gemilaki Dal Poz, e Eder Gonçalves Rodrigues, acusados de invadir uma residência, matar duas pessoas e deixar outras duas férias em Peixoto de Azevedo, em abril deste ano. A decisão foi publicada nesta segunda-feira (16).
O pedido de bloqueio foi feito por Enerci Afonso Lavall, que ficou ferido no ataque e era o principal alvo da família, em uma ação que ele contra os acusados pedindo o pagamento indenização por danos morais e materiais no valor de R$ 300 mil.
Segundo Enerci, os acusados estariam dilapidando seu patrimônio com o intuito de frustrar eventual condenação.
Na decisão, porém, a desembargadora afirmou que não há dos autos provas concretas da dilapidação do patrimônio pelos acusados, como transferências de bens recentes e de forma irregular, movimentações financeiras suspeitas, dentre outros. “Além disso, afigura-se temerária a concessão da tutela postulada, pois as razões em que embasam tais pretensões se confundem com o próprio mérito do presente agravo”, escreveu.
Relembre o caso
O ataque ocorreu na tarde do dia 21 de abril e foi filmado por câmeras de segurança. Foram mortos os idosos Pilson Pereira da Silva, de 65 anos, e Rui Luiz Bogo, de 57.
Ficaram feridos o padre José Roberto Domingos, que levou um tiro na mão, e Enerci Afonso Lavall, alvo principal da família.
A motivação, segundo a denúncia, foi um desacordo referente a um contrato de locação. Inês morou no imóvel de Enerci, que ajuizou uma ação de cobrança contra ela.
Inês, Bruno e Eder estão presos e respondem por dois homicídios qualificados e duas tentativas de homicídio qualificado.
Fonte: odocumento