Por mais incrível que pareça, as vendas de celulares conhecidos como “tijolão” estão voltando. Esses modelos eram populares no início do anos 2000.
Sim, estamos falando dos telefones flip, slide e “feature phone“, que caíram em desuso nos últimos anos, mas que tiveram um aumento nas vendas em 2022. O motivo? A Geração Z!
Segundo a HMD Global, que é a responsável pela produção dos telefones da Nokia, conta que as vendas desses aparelhos continuam e que são vendidos milhares de telefones, os quais eram populares no início dos anos 2000. Um dos favoritos é o flip, que são aqueles de “abrir e fechar”.
No entanto, as vendas globais vêm caindo. Segundo a Counterpoint Research, uma empresa global de pesquisas relacionadas ao mercado tecnológico, as vendas dos conhecidos como feature phones foram feitas para o Oriente Médio, a África e a Índia.
Porém, o que se espera é que as vendas aumentem também nos Estados Unidos. O que se acredita é que o mercado, até então estagnado, dos telefones feature deve voltar a se movimentar devido a preocupações relacionadas ao tempo de tela da nova geração.
“Posso imaginar um crescimento de até 5% nos próximos cinco anos, com base nas preocupações de saúde pública que circulam“, é o que explica um dos especialistas da área.
A demanda por celulares minimalistas que ajudem a nova geração a se desconectar um pouco das redes está aumentando, e empresas como a Light e a Punkt vêm se preparando para atendê-la. Dessa forma, essas vêm vendendo dispositivos para aqueles que querem passar mais tempo longe das redes sociais.
Joe Hollier, cofundador da Light, conta que não é sobre ser “antitecnologia”, mas sim, que trata-se de escolher conscientemente como e quando usar quais aspectos da tecnologia contribuem para a qualidade de vida.
O Light Phone, oferecido pela Light, por exemplo, faz e recebe ligações, é capaz de armazenar até 9 contatos telefônicos e também exibe as horas, no entanto, não oferece outras funcionalidades. Isso é o que a nova geração vem procurando para conseguir se “desintoxicar” do vício para com as redes sociais.
Fonte: capitalist