Tiggo 7 PHEV x Song Plus x Haval H6: o que cada SUV híbrido oferece


A Caoa Chery anunciou recentemente a chegada do Tiggo 7 PHEV, por R$ 239.990, que promete acirrar ainda mais a disputa dentro do segmento de SUVs médios híbridos no Brasil. O modelo estreou com a missão de dar continuidade ao ritmo de crescimento vivido desde o ano passado e, ao mesmo tempo, enfrentar rivais como BYD Song Plus (R$ 244.800) e GWM Haval H6 PHEV19 (R$ 244.000). Todos eles são híbridos do tipo plug-in, ou seja, quando pode carregar na tomada.

Autoesporte analisou as fichas técnicas dos três modelos e comparou suas principais características mecânicas e tecnológicas. Confira abaixo os pontos fortes e fracos de cada um e, ao final, veja qual dos três SUVs híbridos plug-in chineses oferece o melhor pacote.

Começando pelo Tiggo 7 PHEV, o conjunto mecânico é formado pela associação do propulsor 1.5 turbo de quatro cilindro a gasolina com 147 cv e outro dois dois motores elétricos. No total, o sistema entrega 317 cv de potência e 56,6 kgfm de torque, sendo sempre associado ao câmbio DHT de 11 marchas simuladas. De acordo com dados de fábrica, a aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 6,8 segundos e torna o modelo o mais rápido do trio.

De acordo com o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), o consumo médio combinado é de 36,9 km/l na cidade e 30,2 km/l na estrada. A bateria de 19,3 kW possibilita uma autonomia de 63 km apenas em modo elétrico. Em carregadores de 7 kW, a recarga completa pode ser feita em cerca de três horas.

Por sua vez, o Song Plus combina motor de quatro cilindros 1.5 DM-i aspirado a gasolina de ciclo Atkinson, que entrega 110 cv de potência e 13,8 kgfm de torque, e um motor elétrico dianteiro de 179 cv e 32,5 kgfm. São 235 cv e 40,8 kgfm de potência e torque combinados. O câmbio, chamado e-CVT, tem uma marcha física e preenche as demais relações com o motor elétrico. Neste caso, a aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 8,3 segundos.

Desde a linha 2025, o modelo conta com bateria de 18,3 kWh de capacidade (contra 8,3 kWh de até então). Segundo a tabela do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), a autonomia no modo elétrico é de 68 km. O consumo é de 14,9 km/l na cidade e 12,1 km/l na estrada, sempre com gasolina no tanque (até 60 litros). A bateria leva cerca de 3 horas para receber uma recarga completa, sempre em corrente alternada (AC).

Já o GWM Haval H6 PHEV19 combina motor 1.5 de quatro cilindros 16V turbo a gasolina, de ciclo Miller, de 150 cv e 23,4 kgfm, a um elétrico de 177 cv e 30,6 kgfm. A potência combinada é de 326 cv, enquanto o torque chega a 54 kgfm. O câmbio, chamado DHT, é automatizado de dupla embreagem com duas marchas físicas, uma para médias velocidades e outra para altas. Demais relações advêm do motor elétrico.

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Dados de fábrica indicam aceleração de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos. O GWM tem bateria com 19 kWh de capacidade, o que gera uma autonomia no modo elétrico de 74 km, segundo o Inmetro. Em corrente alternada (AC), de 6,6 kW, o modelo consegue recuperar de 0 a 100% em cerca de 3 horas.

Já em estações rápidas, de até 33 kW, o H6 PHEV19 é capaz de carregar de 30% a 80% em cerca de 28 minutos. Neste quesito, vale ressaltar, o modelo leva vantagem sobre os demais por ser o único a aceitar carregamento em corrente contínua. As médias de consumo, de acordo com a fabricante, são de 36,2 km/l na cidade e 31,1 km/l na estrada.

O Caoa Chery Tiggo 7 Pro PHEV tem 4,51 metros de comprimento, 1,86 m de largura, 1,70 m de altura e 2,67 m de entre-eixos, sendo o menor dos três. No porta-malas, tem capacidade para acomodar até 475 litros (volume também inferior aos demais). Em compensação, é o mais leve de todos: 1.704 kg.

Por sua vez, o BYD Song Plus mede 4,70 metros de comprimento, 1,89 m de largura, 1,68 m de altura e 2,76 m de entre-eixos, além de acomodar 574 litros no porta-malas (o maior da disputa). Pesa ao todo 1.790 kg.

Maior do trio, o GWM Haval H6 PHEV19 possui 4,73 metros de comprimento, 1,94 m de largura, 1,73 m de altura e 2,74 m de distância entre-eixos. No bagageiro, consegue levar até 560 litros. É ainda o mais peado do trio, totalizando 1.890 kg.

Na lista de equipamentos, os três SUVs contam com pacote recheado de itens de conforto, tecnologia e segurança. A diferença fica por conta da ausência de um ou outro sistema. Todos, por exemplo, contam com 6 airbags, câmeras 360º, freio de estacionamento eletrônico, carregador de celular por indução, teto solar, piloto automático, frenagem automática de emergência, assistente de faixa e alerta de ponto cego.

Entre os diferenciais, o Haval H6 PHEV19 é o único do trio a oferecer head-up display e assistente de manobra reversa (função que copia de ré os últimos 50 metros percorridos). Junto com o Tiggo 7 Pro PHEV, também dispõe de alerta de tráfego cruzado (item indisponível no Song Plus). Em compensação, o BYD é o único do trio com multimídia giratória e a maior tela da categoria: 15,6″. O Chery tem 24,6″, porém contando com o quadro de instrumentos, enquanto o GWM 12,3″.

Passando para a parte comercial da comparação, o Tiggo 7 Pro PHEV é o mais novo a chegar ao mercado e custa R$ 239.990. A Caoa Chery oferece 5 anos de garantia de fábrica para o veículo e 8 anos para a bateria.

O Song Plus tem preço sugerido de R$ 244.800 e dispõe de 6 anos de garantia da BYD, além de 8 anos para a bateria. Porém, é importante lembrar que a cobertura da marca não abrange todos os itens do carro. No caso da central multimídia com tela giratória, a garantia é de apenas 3 anos, enquanto os periféricos têm cobertura de 6 meses ou 10 mil quilômetros.

Na GWM, o Haval H6 PHEV19 tem garantia de 5 anos para o veículo inteiro e 8 anos para as baterias. O modelo nesta versão tem preço sugerido de R$ 244.000.

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Fonte: direitonews

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