“Os norte-americanos estão tentando superar os preços altos da gasolina e alimentos. A Europa está perante a perspectiva de um inverno frio, além de cortes significativos no funcionamento das indústrias-chave; o déficit do gás natural e de outros produtos russos, provocado pelas sanções, afeta os setores de construção, de automóveis e metalúrgicos. […] Apertar a corda econômica em torno da Rússia seria ineficaz”, disse o colunista.
“Até os russos que lamentam o rompimento das relações com o Ocidente ficaram chocados com o ponto da hostilidade ocidental em relação ao povo e à cultura russos demonstrado nos últimos anos. Os Estados Unidos fazem pouco para se dirigir aos cidadãos russos ou demonstrar que estamos abertos para melhorar as relações”, enfatizou Beebe.
“Enquanto não quisermos aceitar uma resolução baseada em compromisso, que, como até Kiev supunha no início do conflito certa neutralidade da Ucrânia, estaremos perante uma escolha entre a escalada da nossa participação e o teste de resistência, em que a Rússia tem mais chances. Nenhuma destas opções vai dar bons resultados, nem para a Ucrânia, nem para os EUA”, concluiu o autor.