Testamos 112 carros em 2023 e escolhemos os mais legais; veja a lista


O fim de ano chegou, e junto com ele, as retrospectivas. Nos próximos dias, você poderá ver muitas matérias com o balanço de 2023 aqui no site da Autoesporte. Mas, para começar essa série, decidimos trazer os carros mais legais que passaram pelas nossas mãos ao longo do ano.

Até esta sexta-feira (22), foram exatos 112 testes publicados em 2023. Isso sem contar as avaliações no YouTube e os vídeos curtos no Instagram.

A lista de modelos que passaram por nossas mãos é também um reflexo do momento que vive o mercado. É frequente ter algum carro elétrico ou híbrido estacionado em nossa garagem. Inclusive um modelo movido a bateria foi eleito o Carro do Ano 2024.

Como não poderia deixar de ser, eles marcaram presença nesta retrospectiva. Pedimos que cada membro da equipe listasse os três carros mais legais que dirigiu em 2023. E duas pessoas da equipe escolheram apenas modelos elétricos.

Ao todo, os sete integrantes da equipe escolheram 19 modelos diferentes, que vão de um scooter da Yamaha a Ferrari 296 GTB. O Porsche 911 foi o campeão em menções — três vezes, mas em diferentes versões. Além dele, BYD Seal e Honda Civic Type R foram citados duas vezes, cada.

Veja a seguir os veículos citados. E, mais abaixo, a escolha de cada um.

Escolhi três carros que nada têm a ver um com o outro. Começo com o Honda Civic Type R, a escolha mais óbvia. Não só por ser um carro divertido (claro!) de dirigir — e tive a oportunidade de fazê-lo na estrada, rodando 1.200 km entre São Paulo e Paraná —, mas também porque ele tem muito estilo e chama a atenção demais, ainda mais em uma chamativa pintura azul. Cheguei a ser perseguido na estrada por um grupo andando de New Civic que queria fotografá-lo.

O BYD Seal é um sedã elétrico com acabamento legal (não perfeito, mas legal) e que anda muito, custando metade do preço de um Porsche Taycan. Precisa dizer mais? Por fim, a Fiat Strada Turbo 200 me despertou uma sensação nostálgica. Equipado com motor 1.0 turbo moderno, que puxa bem, a Stradinha fica vigorosa. Ao mesmo tempo, o interior é espartano e o isolamento acústico, limitado. O painel é de um carro do começo dos anos 2010 e os freios estão subdimensionados. Tudo parece estranho e desconexo, mas é justamente esta receita o que aumenta a sensação de conexão do motorista com o veículo, de maneira que poucos carros dos anos 2020 conseguem.

Minhas duas primeiras escolhas não poderiam ser diferentes. O 911 GT3 RS é o carro mais fantástico que já dirigi na vida. A ponto de mostrar que não sou piloto o bastante para leva-lo nem perto de seu limite. No caso do G 63, conduzir o jipão foi a realização de um desejo de muitos anos – antes mesmo de me tornar jornalista automotivo, uma década atrás.

Mas e o Fiat e-Scudo? Bom, a van elétrica não está na lista de desejos de muita gente. Mas me divertiu horrores por permitir conduzir um veículo comercial com equipamentos e dirigibilidade de carros de passeio por bairros nobres de São Paulo. Isso porque fui com ela a um evento em um dos shoppings mais requintados da cidade – e sequer fui mandado na direção das docas!.

Aguardei ansiosamente pela chegada da F-150 no Brasil e todas as expectativas foram atendidas. A gigante de 5,88 m de comprimento tem motor V8 5.0 de 405 cv combinado a um câmbio automático de dez marchas. Esse conjunto pode parecer bruto, principalmente quando pensando em uso urbano, mas a dinâmica da picape é surpreendente demais. O mesmo pode ser dito do X6 M Competition, um esportivo na pele de SUV com visual agressivo, estrondoso motor V8 4.4 biturbo de 625 cv e aceleração de zero a 100 km/h em 3,8 segundos.

Já o 911 Turbo é um carro de corrida homologado para sair das pistas. Eu nunca dirigi um F1, muito menos na cidade, mas acho que o Porsche 911 Turbo S Cabriolet deve representar de alguma maneira essa sensação. Em 2,7 segundos o esportivo vai de 0 a 100 km/h e com apenas 8,9 s o velocímetro marca 200 km/h.

Sabe aquele carro premium que impressiona em todos os sentidos? Este é o BMW i7 que dirigi em Lisboa (Portugal). Até os painéis das portas traseiras são capazes de deixar qualquer um de queixo caído por causa da abertura automática e do generoso display que controla os bancos. Em resumo, é quase um Bentley ou um Rolls-Royce em sua proposta.

Outro carro elétrico que Autoesporte conheceu em primeira mão em 2023 foi o Volvo EX30, um veículo que chega ao Brasil cheio de expectativas por ser o elétrico mais barato da marca sueca. Por fim, o Dolphin foi o carro que mais despertou curiosidade este ano. Bastava parar o pequeno hatch no supermercado para alguém perguntar sobre ele. Essa badalação é justificada pelo preço, uma vez que o hatch custa R$ 149.800.

Os três carros mais legais que dirigi em 2023 — por coincidência ou não — são elétricos e chamaram muita atenção nas ruas. Começando de baixo, a minha terceira colocação vai para o Renault Megane E-Tech. Na segunda posição aparece o BYD Seal.

Mas quem lidera o meu ranking, na verdade, nem está à venda no Brasil, já que só pode ser alugado. Trata-se do Volkswagen ID.4. O SUV me conquistou assim que abri a porta. Isso porque o interior é quase todo revestido de couro e em dois tons não tão comuns: marrom e branco. É lindo. E assim como os outros dois já citados, tem um design de dar inveja na concorrência. Fora isso, os três também são extremamente confortáveis de dirigir — até mesmo nas piores nas ruas de São Paulo (SP). Colocaria qualquer um deles na minha garagem.

Como a caçula da redação, meu leque de modelos para a seleção ainda é pequeno. Além disso, não tenho habilitação e, portanto, não testo veículos. Mas nem só condutores podem desfrutar de tudo o que um carro tem a oferecer. Assim, destaco o Mercedes-Benz EQS e o Ford Bronco. Ambos chamaram a minha atenção pela estética e conforto.

O EQS leva sete pessoas de forma muito confortável. Seu teto solar panorâmico e a central multimídia são elementos interessantes. No Bronco, gostei do acabamento interno de couro marrom, que deixa a cabine visualmente bonita. Por fim, como usuária de corridas com moto por aplicativo na cidade onde vivo, já fui passageira em diferentes modelos de duas rodas, mas a Yamaha XMax supriria minhas necessidades por ser uma das mais confortáveis para ser passageira. Com uma CNH em mãos, facilmente teria estes exemplares na garagem.

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Fonte: direitonews

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