Temporais no RS: sobe para 116 o número de mortos pelas enchentes; governo federal monitora o estado


Segundo o boletim, há 756 feridos e 143 desaparecidos. O número de desabrigados subiu para 408,1 mil. Ao todo, segundo o órgão, 70.772 pessoas estão recebendo acolhimento em abrigos e outras 337.346 estão na casa de amigos ou parentes.
Diante da situação, o governo federal vem atuando para ajudar o estado e os municípios atingidos. Entre as ações estão o envio de R$ 50 bilhões ao Rio Grande do Sul, a antecipação do Bolsa Família, o Auxílio Gás e a restituição do Imposto de Renda para moradores do estado, além de crédito com juro reduzido.
O movimento do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) beneficia estado e municípios, trabalhadores assalariados, produtores rurais, empresários e companhias de modo geral.
Em meio à enxurrada de informações falsas, o trabalho realizado pelos órgãos nacionais enfrenta algumas dificuldades. Nesse meio tempo, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência está ajudando no esclarecimento sobre as fake news propagadas acerca da suposta ausência de ação do Poder Público federal.

Previsão de mais chuva

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) afirmou que o Rio Grande do Sul voltará a ser atingido por chuvas fortes nesta sexta-feira (10). Segundo o órgão, os volumes podem passar dos 100 milímetros.
Ainda de acordo com a previsão, os ventos mudarão de direção e vão soprar predominantemente do oceano para o continente, dificultando o escoamento das águas do Guaíba e da Lagoa dos Patos.

Onda de violência em meio à tragédia

Em meio à maior calamidade já registrada na história do Rio Grande do Sul, uma onda de violência também tomou conta do estado. Diante disso, pelo menos 47 pessoas já foram presas suspeitas de crimes como, principalmente, saques e roubos. Desse total, seis foram detidos suspeitos de cometerem abuso sexual.
O governador do estado, Eduardo Leite (PSDB), disse que os abusos ocorreram em abrigos que recebem os desabrigados pelas chuvas — são quase 68 mil pessoas em cerca de 400 unidades. “Lamentavelmente, envolvem familiares das crianças, o que sinaliza a possibilidade de esses abusos já acontecerem antes, e que a situação nos abrigos, na verdade, escancarou”, explicou Leite.
Uma das medidas que podem ser tomadas pelo estado é abrir novos abrigos exclusivos para mulheres, crianças e jovens, uma ação considerada prioritária.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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